Há muito tempo atrás, pouco mais de 10 ano, um tal de George Clooney era só mais um dos atores de séries televisivas tentando ganhar seu espaço nas telonas. Quando era o Dr. Doug Ross de ER - Plantão Médico no Brasil - ninguém dava muita bola pra ele. Não melhorou muito o fato dele ter estrelado a possível pior adaptação de um herói de quadrinhos no cinema, o hediondo Batman & Robin de Joel Shumacher. Felizmente ele fez melhores escolhas para sua carreira depois, estrelando grandes filmes como Além da Linha Vermelha, E Aí Meu Irmão, Cadê Você?, e Mar em Fúria. Não demorou muito e ele começou a também dirigir. Foi aí que os cinéfilos começaram a de fato reparar nele.
Seu primeiro longa como diretor, Confissões de Uma Mente Perigosa, é excelente. Mas mostrava vícios de outros diretores, não deixava uma marca. Três anos se passaram e, depois de alguns episódios de uma série de TV, Clooney voltou à cadeira com o estonteante Boa Noite, E Boa Sorte. Desta vez, estava tudo lá: estilo, tratamento, tom, fotografia. Como diriam os artistas da Renascença, Boa Noite foi a sua obra prima, aquela que o batisou realmente como diretor. Depois viria uma experiência nas comédias românticas com o levemente divertido O Amor Não Tem Regras, e com Tudo Pelo Poder ele volta com tudo. Parece que a política é um tema que não só atrai Clooney, mas que também desperta nele seu melhor talento na direção.
Falar do elenco é fácil. O próprio Clooney está muito bem, Ryan Gosling no papel principal está muito bem, Philip Seymour Hoffman, como sempre, está muito bem. Paul Giamatti idem. O mesmo para Evan Rachel Woods e Marisa Tomei. E para todo o resto. Não há atuação mais ou menos para qualquer um com mais de poucos segundos e uma linha de diálogo. É um feito difícil de alcançar. Especialmente em uma fita sobre os bastidores mais recônditos do cenário político dos Estados Unidos.
Clooney, que também co-assina o roteiro, dá contornos muito claros aos personagens, o que não significa que eles possam ser distorcidos durante a trama - afinal, estamos falando de política. O título original, inclusive, The Ides Of March, é uma dica do que podemos esperar - na peça de Shakerpeare Júlio Cesar, o personagem título é recomendado a tomar cuidado com “os idos de março” (ele seria assassinado no dia 15, por seu amigo e conselheiro Brutus). Assim como em Boa Noite, aqui não há espaço para diálogos engraçadinhos e truques para prender a atenção do espectador. Não é necessário. Como bom filme, ainda que sério, ainda que um tanto revoltante, Tudo Pelo Poder prende até o fim. Imperdível.
Seu primeiro longa como diretor, Confissões de Uma Mente Perigosa, é excelente. Mas mostrava vícios de outros diretores, não deixava uma marca. Três anos se passaram e, depois de alguns episódios de uma série de TV, Clooney voltou à cadeira com o estonteante Boa Noite, E Boa Sorte. Desta vez, estava tudo lá: estilo, tratamento, tom, fotografia. Como diriam os artistas da Renascença, Boa Noite foi a sua obra prima, aquela que o batisou realmente como diretor. Depois viria uma experiência nas comédias românticas com o levemente divertido O Amor Não Tem Regras, e com Tudo Pelo Poder ele volta com tudo. Parece que a política é um tema que não só atrai Clooney, mas que também desperta nele seu melhor talento na direção.
Falar do elenco é fácil. O próprio Clooney está muito bem, Ryan Gosling no papel principal está muito bem, Philip Seymour Hoffman, como sempre, está muito bem. Paul Giamatti idem. O mesmo para Evan Rachel Woods e Marisa Tomei. E para todo o resto. Não há atuação mais ou menos para qualquer um com mais de poucos segundos e uma linha de diálogo. É um feito difícil de alcançar. Especialmente em uma fita sobre os bastidores mais recônditos do cenário político dos Estados Unidos.
Clooney, que também co-assina o roteiro, dá contornos muito claros aos personagens, o que não significa que eles possam ser distorcidos durante a trama - afinal, estamos falando de política. O título original, inclusive, The Ides Of March, é uma dica do que podemos esperar - na peça de Shakerpeare Júlio Cesar, o personagem título é recomendado a tomar cuidado com “os idos de março” (ele seria assassinado no dia 15, por seu amigo e conselheiro Brutus). Assim como em Boa Noite, aqui não há espaço para diálogos engraçadinhos e truques para prender a atenção do espectador. Não é necessário. Como bom filme, ainda que sério, ainda que um tanto revoltante, Tudo Pelo Poder prende até o fim. Imperdível.
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