

Fazer comédias escrachadas pode parecer fácil. Mas não é só pegar algumas sequências absurdas e colocá-las uma depois da outra, existe o famoso e famigerado timing, que é tudo nas comédias, especialmente nas desse tipo. Se Beber, Não Case consegue isso com maestria, pelas mãos de Todd Phillips, que já demonstrava essa tendência em Dias Incríveis. Mas este supera todos os seus anteriores - e por isso mesmo tem feito sucesso mundo afora.
É interessante pensar por onde passou a cabeça dos roteiristas Jon Lucas e Scott Moore para imaginar o cenário que move o filme. Logo após a introdução, é mais ou menos assim: duas coisas a menos - o noivo e um dente - e várias coisas a mais, entre uma galinha, um bebê, um tigre, um gangster chinês gay e Mike Tyson. E o mais incrível é que, no decorrer da história, tudo passa a fazer sentido. Ou quase tudo.
O elenco parte de alguns rostos já conhecidos do segundo time, como Bradley Cooper e Justin Bartha, com outros nem tanto como Ed Helms e o impagável Zach Galifianakis, no papel que é provavelmente o mais engraçado no filme. Juntando com algumas ótimas referências aqui e ali, e algumas participações especiais, o trabalho dos três principais - Justin Bartha é o noivo desaparecido e participa pouco - essa mistura improvável foi muito bem cozinhada.
Não é uma comédia inteligente, mas é uma comédia pastelão como pouco se vê hoje em dia, daquelas capazes de usar alguns pontos mais fortes sem abusar, e que nos faz gargalhar mais forte a cada novo tropeço da história. Por isso, mesmo aqueles mais ranzinzas e adeptos puristas do "cinema sério" devem se aventurar, e se divertir.
É interessante pensar por onde passou a cabeça dos roteiristas Jon Lucas e Scott Moore para imaginar o cenário que move o filme. Logo após a introdução, é mais ou menos assim: duas coisas a menos - o noivo e um dente - e várias coisas a mais, entre uma galinha, um bebê, um tigre, um gangster chinês gay e Mike Tyson. E o mais incrível é que, no decorrer da história, tudo passa a fazer sentido. Ou quase tudo.
O elenco parte de alguns rostos já conhecidos do segundo time, como Bradley Cooper e Justin Bartha, com outros nem tanto como Ed Helms e o impagável Zach Galifianakis, no papel que é provavelmente o mais engraçado no filme. Juntando com algumas ótimas referências aqui e ali, e algumas participações especiais, o trabalho dos três principais - Justin Bartha é o noivo desaparecido e participa pouco - essa mistura improvável foi muito bem cozinhada.
Não é uma comédia inteligente, mas é uma comédia pastelão como pouco se vê hoje em dia, daquelas capazes de usar alguns pontos mais fortes sem abusar, e que nos faz gargalhar mais forte a cada novo tropeço da história. Por isso, mesmo aqueles mais ranzinzas e adeptos puristas do "cinema sério" devem se aventurar, e se divertir.