A história do bruxinho - que agora já pode dispensar o diminutivo - já começa a dar sinais de esgotamento. A série começou um tanto fraca, nas mãos de um diretor mediano, e no terceiro episódio deu um salto monumental em qualidade, sob a batuta do excelente Alfonso Cuarón, e o quarto, de quem se podia esperar ter bastante trabalho para manter o nível do diretor mexicano, saiu-se muito bem sob o comando de Mike Newell. Era de se esperar que, após ter atingido uma certa qualidade, os produtores da série começassem a ser mais cuidadosos - até porque seu público principal, que cresce com a trama, agora já estaria um pouco mais exigente. Mas infelizmente a sensação que temos é de que a "peteca caiu".
A fórmula, dessa vez, traz pouco de novo. É a velha sequência de Harry sentindo-se deslocado no "mundo real", iniciando mais um ano em Hogwarts, aventuras envolvendo sempre a sombra daquele cujo nome não deve ser pronunciado, e um final mais ou menos feliz. Como sempre, o professor de defesa contra as artes das trevas tem um papel fundamental na trama, e como sempre fica claro que ele não permanecerá na cadeira para o ano seguinte.
É interessante notar que, descrevendo a trama, parece que teremos uma aventura levemente mais madura. Afinal, Harry Potter finalmente se assume como um agente poderoso na história, inclusive ensinando outros alunos a se defenderem, há o seu primeiro beijo, há a tão esperada luta com Voldemort - incluindo Dumbledore em ação. E pensar que boa parte disso é desperdiçada por um ritmo ruim e uma fotografia mal aproveitada - seria o momento exato de continuar o que Cuarón começou em termos de "sombriedade". Até mesmo o desempenho dos atores caiu um pouco.
Não custa falar: são as mãos do diretor que, frequentemente, definem a qualidade. E quem é David Yates? Diretor de tão pouca força que a maioria dos seus filmes sequer apresenta um poster no IMDb. E pensar que, aparentemente, o próximo da série será também dirigido por ele. Tudo bem que a trama já gerou bastante dinheiro, no livro e no filme. Mas, convenhamos, estava começando a ficar divertido. Merecia ter um final à altura do que parecia estar se tornando.
A fórmula, dessa vez, traz pouco de novo. É a velha sequência de Harry sentindo-se deslocado no "mundo real", iniciando mais um ano em Hogwarts, aventuras envolvendo sempre a sombra daquele cujo nome não deve ser pronunciado, e um final mais ou menos feliz. Como sempre, o professor de defesa contra as artes das trevas tem um papel fundamental na trama, e como sempre fica claro que ele não permanecerá na cadeira para o ano seguinte.
É interessante notar que, descrevendo a trama, parece que teremos uma aventura levemente mais madura. Afinal, Harry Potter finalmente se assume como um agente poderoso na história, inclusive ensinando outros alunos a se defenderem, há o seu primeiro beijo, há a tão esperada luta com Voldemort - incluindo Dumbledore em ação. E pensar que boa parte disso é desperdiçada por um ritmo ruim e uma fotografia mal aproveitada - seria o momento exato de continuar o que Cuarón começou em termos de "sombriedade". Até mesmo o desempenho dos atores caiu um pouco.
Não custa falar: são as mãos do diretor que, frequentemente, definem a qualidade. E quem é David Yates? Diretor de tão pouca força que a maioria dos seus filmes sequer apresenta um poster no IMDb. E pensar que, aparentemente, o próximo da série será também dirigido por ele. Tudo bem que a trama já gerou bastante dinheiro, no livro e no filme. Mas, convenhamos, estava começando a ficar divertido. Merecia ter um final à altura do que parecia estar se tornando.
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