Nunca é demais repetir: um bom roteiro, via de regra, faz um bom filme. Junte a ele um bom elenco - se possível contando com um veterano - e a direção nem precisa atuar tanto. Claro que, se houver um bom diretor, tudo se encaixa melhor. Um Crime de Mestre é um filme assim, em que tudo se encaixa. Uma mistura de suspense com filme de tribunal, que chega a dispensar o reforço dramático que um homicídio e um suicídio teriam se mostrados "de frente", para focar no que realmente importa, a história do homem que confessa ter matado a esposa, e ainda assim é considerado inocente.
Anthony Hopkins, no papel do acusado Ted Crawford, está totalmente à vontade no papel, unindo um pouco do cinismo e da frieza do seu eterno Hannibal Lecter à sua atuação sempre soberba. Ryan Gosling mostra um bom desempenho, apesar de um pouco abaixo das ótimas atuações que demonstrou em O Caderno de Noah e, especialmente, O Mundo de Leland. O elenco de apoio está todo muito bom, contando com atores do cacife de David Strathaim.
O roteiro teve participação de Daniel Pyne, do ótimo Um Domingo Qualquer, e as peças foram unidas pelo diretor Gregory, do sensacional As Duas Faces de um Crime e do ótimo A Guerra de Hart. Apesar de, como dito antes, um filme com tais características facilitar muito o trabalho do diretor, é sempre bom poder contar com um que saiba como "medir a mão". Afinal, também nunca é demais repetir, maus diretores podem, sim, estragar um filme com tudo de bom para dar certo.
Como sempre, em filmes do gênero, somos levados aos mesmos erros do protagonista e, quase sempre, descobrimos a verdadeira história juntos com ele. Mas o mistério aqui nem é necessariamente o grande trunfo do filme. A história bem montada, que permite que um filme praticamente sem ação não seja cansativo, é o principal. Há outros filmes de mistério melhores, sim, mas este presta muito bem seu papel de nos manter nas poltronas. Mesmo Ted Crawford teria dificuldades em encontrar as pequenas rachaduras e manchas nessa casca.
Anthony Hopkins, no papel do acusado Ted Crawford, está totalmente à vontade no papel, unindo um pouco do cinismo e da frieza do seu eterno Hannibal Lecter à sua atuação sempre soberba. Ryan Gosling mostra um bom desempenho, apesar de um pouco abaixo das ótimas atuações que demonstrou em O Caderno de Noah e, especialmente, O Mundo de Leland. O elenco de apoio está todo muito bom, contando com atores do cacife de David Strathaim.
O roteiro teve participação de Daniel Pyne, do ótimo Um Domingo Qualquer, e as peças foram unidas pelo diretor Gregory, do sensacional As Duas Faces de um Crime e do ótimo A Guerra de Hart. Apesar de, como dito antes, um filme com tais características facilitar muito o trabalho do diretor, é sempre bom poder contar com um que saiba como "medir a mão". Afinal, também nunca é demais repetir, maus diretores podem, sim, estragar um filme com tudo de bom para dar certo.
Como sempre, em filmes do gênero, somos levados aos mesmos erros do protagonista e, quase sempre, descobrimos a verdadeira história juntos com ele. Mas o mistério aqui nem é necessariamente o grande trunfo do filme. A história bem montada, que permite que um filme praticamente sem ação não seja cansativo, é o principal. Há outros filmes de mistério melhores, sim, mas este presta muito bem seu papel de nos manter nas poltronas. Mesmo Ted Crawford teria dificuldades em encontrar as pequenas rachaduras e manchas nessa casca.
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