Filmes sobre assassinos seriais são comuns. Alguns poucos são muito bons, a maioria está relevada ao Supercine no sábado à noite. Zodíaco poderia entrar para a lista menor. Poderia, porque, na verdade, não é um filme sobre um assassino serial. Pode parecer estranho, já que ele contém todos os ingredientes. Mas, na verdade, Zodíaco é sobre outro personagem, Robert Graysmith, o cartunista que escreveu o mais completo livro sobre o assassino real.
A nova fita de Dadiv Fincher mostra que, sim, ele é bom. Dirigiu poucos filmes, mas conta com pelo menos dois dignos de nota, Seven - sobre um assassino serial, vejam só - e Clube da Luta. Pode-se dizer que Fincher não acertou de primeira, com seu Alien 3. Mas, depois disso, com mais ou menos sucesso, tem feito bons trabalhos. Se você não conhece os outros filmes dele, recomendo. Neste, ele mostra-se competente em ambientar o filme, que ultrapassa décadas, e dirige bem seus atores, talvez um de seus melhores termômetros.
A escolha do elenco, aliás, é algo a ser comentado. São tantos nomes bons, e todos atuando com qualidade, que é difícil separar alguns para comentar. De Jake Gyllenhaal no papel principal às pontas de Chlöe Sevigny e Brian Cox, a performance geral é, como disse antes, um bom ponto de avaliação para Fincher.
Como o filme se baseia em fatos reais, e na vida real o assassino nunca foi pego ou mesmo identificado positivamente, o filme também não resolve o caso. Mas calma, não estou estragando o final. Este, aliás, é um dos pontos que tira a fita da lista dos bons sobre assassinos seriais. O final, aqui, não chega nem a ser tão importante. O filme trata mais da obsessão do cartunista do que da obsessão do assassino. E neste ponto é preciso afirmar: somos contagiados pela obsessão, juntando as pistas na cabeça e sendo levados às conclusões do autor. Quando uma história consegue isso, pode-se dizer sem erro que é boa.
A nova fita de Dadiv Fincher mostra que, sim, ele é bom. Dirigiu poucos filmes, mas conta com pelo menos dois dignos de nota, Seven - sobre um assassino serial, vejam só - e Clube da Luta. Pode-se dizer que Fincher não acertou de primeira, com seu Alien 3. Mas, depois disso, com mais ou menos sucesso, tem feito bons trabalhos. Se você não conhece os outros filmes dele, recomendo. Neste, ele mostra-se competente em ambientar o filme, que ultrapassa décadas, e dirige bem seus atores, talvez um de seus melhores termômetros.
A escolha do elenco, aliás, é algo a ser comentado. São tantos nomes bons, e todos atuando com qualidade, que é difícil separar alguns para comentar. De Jake Gyllenhaal no papel principal às pontas de Chlöe Sevigny e Brian Cox, a performance geral é, como disse antes, um bom ponto de avaliação para Fincher.
Como o filme se baseia em fatos reais, e na vida real o assassino nunca foi pego ou mesmo identificado positivamente, o filme também não resolve o caso. Mas calma, não estou estragando o final. Este, aliás, é um dos pontos que tira a fita da lista dos bons sobre assassinos seriais. O final, aqui, não chega nem a ser tão importante. O filme trata mais da obsessão do cartunista do que da obsessão do assassino. E neste ponto é preciso afirmar: somos contagiados pela obsessão, juntando as pistas na cabeça e sendo levados às conclusões do autor. Quando uma história consegue isso, pode-se dizer sem erro que é boa.
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