Os musicais vieram para ficar. Já é quase certo: se uma produção saiu-se bem na Broadway, virá fatalmente para a telona. E felizmente, a transição tem sido muito bem feita, e temos vários bons musicais por aí. Mamma Mia! vale-se de utilizar somente músicas do Abba. A história é tola - como o são quase todas as músicas do grupo. Em compensação, é também muito divertida - como o são quase todas as músicas dos suecos.
A diretora novata Phyllipa Lloyd - novata no cinema, pois tem uma boa carreira no teatro e na ópera - soube aproveitar bem outra das grandes vantagens do filme: a locação. As Ilhas Gregas são belíssimamente mostradas, com todo o seu charme peculiar, e utilizando também a ótima luz natural que o verão grego proporciona. Como ela mesma dirigiu a versão Broadway do musical, temos aqui uma versão que deve ser muito próxima, em clima, do que está nos palcos.
O elenco combina alguns diamantes com boas novidades. Meryl Streep não precisa de apresentações nem de críticas. É uma atriz no estágio em que qualquer coisa que se dê a ela será bem feita, e aqui não é diferente. Ela é acompanhada por Julie Walters e Christine Baranski, duas também veteranas, embora de menor peso, que se divertem bastante em seus papéis. No lado masculino estão Stellan Skarsgård, Pierce Brosnan e Colin Firth, todos excelentes atores, bastante confortáveis em seus papéis. É bem verdade que, em uma música ou outra, fica claro que alguns deles são melhores atores que cantores, mas nada que tire a graça. A jovem Amanda Seyfried completa o elenco principal, com uma atuação bastante boa, o suficiente para não fazer feio frente a tantos grandes nomes.
Ainda há, infelizmente, muito preconceito contra os musicais no cinema. Fruto de algumas bobagens cometidas nas décadas passadas, e do fato também de que muitos não conseguem enxergar que o gênero pode, e deve, fazer parte do composto cinematográfico. Para quem ainda não aprendeu a apreciar um bom musical, o filme pode parecer chato. Para quem gosta, é pura diversão.
A diretora novata Phyllipa Lloyd - novata no cinema, pois tem uma boa carreira no teatro e na ópera - soube aproveitar bem outra das grandes vantagens do filme: a locação. As Ilhas Gregas são belíssimamente mostradas, com todo o seu charme peculiar, e utilizando também a ótima luz natural que o verão grego proporciona. Como ela mesma dirigiu a versão Broadway do musical, temos aqui uma versão que deve ser muito próxima, em clima, do que está nos palcos.
O elenco combina alguns diamantes com boas novidades. Meryl Streep não precisa de apresentações nem de críticas. É uma atriz no estágio em que qualquer coisa que se dê a ela será bem feita, e aqui não é diferente. Ela é acompanhada por Julie Walters e Christine Baranski, duas também veteranas, embora de menor peso, que se divertem bastante em seus papéis. No lado masculino estão Stellan Skarsgård, Pierce Brosnan e Colin Firth, todos excelentes atores, bastante confortáveis em seus papéis. É bem verdade que, em uma música ou outra, fica claro que alguns deles são melhores atores que cantores, mas nada que tire a graça. A jovem Amanda Seyfried completa o elenco principal, com uma atuação bastante boa, o suficiente para não fazer feio frente a tantos grandes nomes.
Ainda há, infelizmente, muito preconceito contra os musicais no cinema. Fruto de algumas bobagens cometidas nas décadas passadas, e do fato também de que muitos não conseguem enxergar que o gênero pode, e deve, fazer parte do composto cinematográfico. Para quem ainda não aprendeu a apreciar um bom musical, o filme pode parecer chato. Para quem gosta, é pura diversão.
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