

Era uma vez a esposa de um grande ator que, ao assistir a um monólogo feminino, recomendou a seu marido que produzisse uma versão para o cinema da peça. Parece história de Hollywood, e é. O monólogo em questão era My Big Fat Greek Wedding, que Rita Wilson, esposa de Tom Hank, assistiu e fez a recomendação. Conta-se que quando Hanks ligou para a atriz, Nia Vardalos, ela desligou pensando que fosse trote. Para sorte dela, não era, e o delicioso Casamento Grego nasceu assim. Depois veio uma série baseada no filme, e Nia ficou um pouco afastada da telona. Agora ela volta não apenas escrevendo e atuando, mas também dirigindo.
O gênero é o mesmo, comédia romântica. Nia faz tudo em um passo acelerado, com muitos diálogos cortados - e vários excelentes. Usa e abusa das referências novaiorquinas, fazendo algumas piadas ficarem mais difíceis aqui. E usa e abusa das gagues; são várias, em alguns momentos, demais, a ponto de alguns se perderem para logo dar lugar ao próximo. Só no terceiro quarto é que o ritmo fica melhor.
Nia estrela no papel principal, com muito charme, e contracena novamente com John Corbert, que está quase no mesmo papel que em Casamento Grego. A estrutura dos personagens é boa, mas a relação entre eles em alguns momentos parece um pouco forçada. O elenco de apoio dá o tom em várias cenas, fazendo um ótimo suporte. Dos ajudantes gays aos amigos esquisitos, os pequenos papéis coadjuvantes são todos muito bons.
Em uma rara inversão, o filme foi lançado aqui antes que nos EUA. Mas, com esse nome, é possível que o plano inicial fosse lançar antes do Dia dos Namorados deles - o Valentine's Day lá é em 14 de fevereiro. Da forma como foi, nem para nós nem para eles usou a referência da data, mas sem problemas. Acabou pegando uma entressafra interessante aqui no Brasil, mas vai sofrer um bocado no lançamento em junho nos EUA, época dos blockbusters. Bonitinho e despretensioso, é um bom filme para as tardes chuvosas ou para um fim de noite sem grandes idéias.
O gênero é o mesmo, comédia romântica. Nia faz tudo em um passo acelerado, com muitos diálogos cortados - e vários excelentes. Usa e abusa das referências novaiorquinas, fazendo algumas piadas ficarem mais difíceis aqui. E usa e abusa das gagues; são várias, em alguns momentos, demais, a ponto de alguns se perderem para logo dar lugar ao próximo. Só no terceiro quarto é que o ritmo fica melhor.
Nia estrela no papel principal, com muito charme, e contracena novamente com John Corbert, que está quase no mesmo papel que em Casamento Grego. A estrutura dos personagens é boa, mas a relação entre eles em alguns momentos parece um pouco forçada. O elenco de apoio dá o tom em várias cenas, fazendo um ótimo suporte. Dos ajudantes gays aos amigos esquisitos, os pequenos papéis coadjuvantes são todos muito bons.
Em uma rara inversão, o filme foi lançado aqui antes que nos EUA. Mas, com esse nome, é possível que o plano inicial fosse lançar antes do Dia dos Namorados deles - o Valentine's Day lá é em 14 de fevereiro. Da forma como foi, nem para nós nem para eles usou a referência da data, mas sem problemas. Acabou pegando uma entressafra interessante aqui no Brasil, mas vai sofrer um bocado no lançamento em junho nos EUA, época dos blockbusters. Bonitinho e despretensioso, é um bom filme para as tardes chuvosas ou para um fim de noite sem grandes idéias.