01 julho, 2010

Toy Story 3 (Toy Story 3)




Que a Pixar está anos à frente dos demais estúdios de animação por computador é um fato sabido há tempos. Mas mesmo assim, ao ouvir que estavam planejando um terceiro Toy Story, muitos lembraram do fraco terceiro Shrek, pensando se não seria um movimento errado da Pixar. Os primeiros detalhes da história apareceram, mas não convenceram. E, ainda assim, eles conseguiram novamente. Arrisco-me a dizer que o terceiro é o melhor dos 3 Toy Story.

Claramente focado no público um pouco mais velho, mas sempre sem deixar de lado os pequenos, a história é forte no ponto certo, divertida e com a aventura de sempre. Tem uma ou outra cena de mais tensão, mas é um roteiro extremamente bem resolvido, que faz jus aos filmes anteriores e não deixa a dever para as últimas excelentes produções da Pixar. Apenas o uso do 3D que, como em Up, não encanta tanto quanto poderia.

O festival de referências está mais presente do que nunca, e o trabalho na personificação dos brinquedos é especialmente bom. Com o que já conhecíamos de Woody, Buzz e sua turma, eles conseguem aprofundar a forma como o relacionamento entre eles acontece, mesmo com a introdução de vários personagens novos. Lee Unkrich assumiu a direção de John Lasseter sem deixar a bola cair.

Numa avaliação puramente técnica, a alternância entre a aventura e o humor fazem com que o filme seja atraente o tempo todo, quase sem pontos baixos. O que marca mais uma vez aquela que é a principal característica da Pixar, o trabalho intenso de roteiro. Se você por acaso não assistiu aos outros, corra para a locadora mais próxima e corrija logo isso. E então não perca o terceiro.

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