Toda história pode ser contada de diversas maneiras, sob diversos prismas. Quando leram a sinopse de Eu Sou A Lenda, certamente muitos produtores pensaram estar diante de mais um daqueles filmes de monstros, em que um homem sozinho luta contra todos e salva o planeta no final. Na mão das pessoas erradas, tornaria-se exatamente isso. Felizmente alguém percebeu que uma história muito mais interessante poderia ser contada, colocou o roteiro no foco certo e entregou a um diretor competente.
Francis Lawrence tem um currículo curto, muito curto. Das 10 entradas no IMDb, uma está em pré-produção, outra apenas anunciada, há este filme e mais seis videoclipes. Sobra apenas um outro longa, seu primeiro: Constantine. Envolto em diversas críticas por pegar um personagem querido dos quadrinhos adultos e mudar não só sua região como sua aparência, sua transcrição recebeu elogios do próprio criador do personagem. Isso por si só já o tarimba como alguém que sabe fazer adaptações em uma história sem perder o seu sabor original. Para Eu Sou A Lenda ele, junto com os roteiristas e produtores, escolheram o caminho certo: o foco no homem que, inexplicavelmente, sobreviveu ao ataque de um vírus mutante e agora vive sozinho em Nova York tentando criar uma cura.
À exemplo de Tom Hanks em Náufrago, Will Smith consegue nos passar com habilidade a angústia de um homem que não tem outra companhia humana. Seu cachorro e alguns manequins que ele espalhou pela cidade distraem o suficiente para evitar que ele fique louco. Smith, que nasceu nos filmes de ação mas já mostrou uma boa performance nos dramas, sabe dosar bem o herói com o cientista assustado. A boa surpresa do filme é a brasileira Alice Braga, atuando bem em um papel importante, e falando um inglês muito bom.
Há o acerto de resistir à tentação de mostrar os humanos infectados que agem como vampiros, mas há também alguns erros. Fica a vontade de querer ver um pouco mais da história, algumas explicações a mais - como entender melhor a aparente sociedade que os infectados parecem ter desenvolvido que, ao contrário do que o personagem de Smith fala, mostram algum resquício de comportamento humano, com a presença clara de um líder. E também saber o que torna o cientista imune. Não chegam a ser problemas graves, já que a função do filme é apenas a boa e velha diversão despretensiosa.
Francis Lawrence tem um currículo curto, muito curto. Das 10 entradas no IMDb, uma está em pré-produção, outra apenas anunciada, há este filme e mais seis videoclipes. Sobra apenas um outro longa, seu primeiro: Constantine. Envolto em diversas críticas por pegar um personagem querido dos quadrinhos adultos e mudar não só sua região como sua aparência, sua transcrição recebeu elogios do próprio criador do personagem. Isso por si só já o tarimba como alguém que sabe fazer adaptações em uma história sem perder o seu sabor original. Para Eu Sou A Lenda ele, junto com os roteiristas e produtores, escolheram o caminho certo: o foco no homem que, inexplicavelmente, sobreviveu ao ataque de um vírus mutante e agora vive sozinho em Nova York tentando criar uma cura.
À exemplo de Tom Hanks em Náufrago, Will Smith consegue nos passar com habilidade a angústia de um homem que não tem outra companhia humana. Seu cachorro e alguns manequins que ele espalhou pela cidade distraem o suficiente para evitar que ele fique louco. Smith, que nasceu nos filmes de ação mas já mostrou uma boa performance nos dramas, sabe dosar bem o herói com o cientista assustado. A boa surpresa do filme é a brasileira Alice Braga, atuando bem em um papel importante, e falando um inglês muito bom.
Há o acerto de resistir à tentação de mostrar os humanos infectados que agem como vampiros, mas há também alguns erros. Fica a vontade de querer ver um pouco mais da história, algumas explicações a mais - como entender melhor a aparente sociedade que os infectados parecem ter desenvolvido que, ao contrário do que o personagem de Smith fala, mostram algum resquício de comportamento humano, com a presença clara de um líder. E também saber o que torna o cientista imune. Não chegam a ser problemas graves, já que a função do filme é apenas a boa e velha diversão despretensiosa.
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