Quando se quer reunir grandes nomes do cinema, há que se ter uma história que valha à pena. Se forem dois ícones, que só estiveram juntos antes duas vezes - sendo que só contracenaram em uma - temos uma situação ainda mais especial. Robert De Niro e Al Pacino, juntos no mesmo filme, deveria ser um acontecimento. Foi assim e, 1995, quando Michael Mann filmou Fogo Contra Fogo. Mann soube construir a história de forma hábil, colocando-os como inimigos, fazendo uma única cena juntos. E essa única cena foi um acontecimento, um momento memorável. Jon Avnet quis ir mais longe, colocando os dois atuando juntos quase o tempo todo, mas achou que isso por si só bastaria.
Avnet começou sua carreira muito bem. Filmes excelentes como Tomates Verdes Fritos e A Árvore da Guerra, e muito bons como Íntimo e Pessoal, estão no seu currículo. Mas de uns tempos para cá ele não tem feito nada de muito notável. Tomou gosto pelo gênero policial com um pouco de ação e outro de psicologia. É assim, inclusive, seu primeiro filme com Al Pacino, 88 Minutos. E neste As 2 Faces da Lei ele tenta seguir o mesmo caminho. Chega a ser interessante, no início, a maneira como ele constrói rapidamente as caracteristicas dos personagens principais, mas é quase só isso.
Pacino e De Niro divertem-se em seus papéis, que fazem sem muito esforço. Como seus personagens, apesar do esforço do roteiro, não são muito profundos, não há muito a ser trabalhado, o que dificulta, mesmo para grandes atores, uma interpretação memorável. O elenco de apoio, formado por Carla Gugino, Jon Leguizamo, Donnie Wahlberg e Bryan Dennehy, tem atuações boas, também restritos pelo roteiro.
E o que deveria ser um acontecimento, resulta em uma produção regular. Colocar dois atores do porte e Al Pacino e Robert De Niro atuando juntos, uma situação rara, merecia um cuidado maior. Quando Michael Mann colocou-os juntos pela primeira vez, foi bastante feliz. E todas as novas chances de reunir os dois vão sempre ser comparadas àquela. Avnet tenta, mas não consegue nem mesmo uma menção honrosa.
Avnet começou sua carreira muito bem. Filmes excelentes como Tomates Verdes Fritos e A Árvore da Guerra, e muito bons como Íntimo e Pessoal, estão no seu currículo. Mas de uns tempos para cá ele não tem feito nada de muito notável. Tomou gosto pelo gênero policial com um pouco de ação e outro de psicologia. É assim, inclusive, seu primeiro filme com Al Pacino, 88 Minutos. E neste As 2 Faces da Lei ele tenta seguir o mesmo caminho. Chega a ser interessante, no início, a maneira como ele constrói rapidamente as caracteristicas dos personagens principais, mas é quase só isso.
Pacino e De Niro divertem-se em seus papéis, que fazem sem muito esforço. Como seus personagens, apesar do esforço do roteiro, não são muito profundos, não há muito a ser trabalhado, o que dificulta, mesmo para grandes atores, uma interpretação memorável. O elenco de apoio, formado por Carla Gugino, Jon Leguizamo, Donnie Wahlberg e Bryan Dennehy, tem atuações boas, também restritos pelo roteiro.
E o que deveria ser um acontecimento, resulta em uma produção regular. Colocar dois atores do porte e Al Pacino e Robert De Niro atuando juntos, uma situação rara, merecia um cuidado maior. Quando Michael Mann colocou-os juntos pela primeira vez, foi bastante feliz. E todas as novas chances de reunir os dois vão sempre ser comparadas àquela. Avnet tenta, mas não consegue nem mesmo uma menção honrosa.
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