O tema já é batido: a volta para casa depois de alguns anos longe, e o enfrentamento de algo que aconteceu no passado. Mas tudo bem, é possível encontrar desdobramentos diferentes para motes parecidos. Aqui, há o tal segredo - que a tradução ruim do título faz o desfavor de introduzir precocemente - e também uma já conhecida disputa entre pai e filho. Dennis Lee, diretor e roteirista, faz um filme bonito, mas sem destaque.
O diretor é um novato, estreando em longas, mas com um curta premiado no currículo. Sua história autoral - dita quase autobiográfica - é interessante e comovente, capaz de prender o espectador, apesar de para isso utilizar um expediente comum. Ele aproveita bem a fotografia do interior dos Estados Unidos, e também as várias referências usuais das cidades pequenas, mas consegue, de forma inteligente, utilizar o cenário como um bom pano de fundo, deixando a história fluir, na técnica dos flashbacks intercalados.
Um elenco de primeira para um primeiro filme. Inclui Willem Dafoe, Emily Watson, Carrie-Anne Moss, Julia Roberts e Ryan Reynolds, este em um dos seus melhores papéis - se não o melhor. Percebe-se que Lee valeu-se da experiência dos seus atores para não se preocupar em dirigi-los muito. Não que isso seja desabonador, na verdade é um ponto interessante de ser notado para um diretor novo. Com isso, ele conseguiu atuações boas sem serem extraordinárias. É preciso notar, entretanto, que os atores mirins estão muito bem - e nesse caso dificilmente não há um toque do diretor.
O roteiro segue o esquema de liberar as informações aos poucos, deixando algumas brechas para o público preencher por si só. Não há nada essencialmente ruim no filme, mas o excesso de fórmular, mesmo para um drama desse tipo, poderia ser um pouco evitado. Ainda assim, é um bom filme, daqueles que, quando o pegamos por acaso começando na TV, sentamos para rever.
O diretor é um novato, estreando em longas, mas com um curta premiado no currículo. Sua história autoral - dita quase autobiográfica - é interessante e comovente, capaz de prender o espectador, apesar de para isso utilizar um expediente comum. Ele aproveita bem a fotografia do interior dos Estados Unidos, e também as várias referências usuais das cidades pequenas, mas consegue, de forma inteligente, utilizar o cenário como um bom pano de fundo, deixando a história fluir, na técnica dos flashbacks intercalados.
Um elenco de primeira para um primeiro filme. Inclui Willem Dafoe, Emily Watson, Carrie-Anne Moss, Julia Roberts e Ryan Reynolds, este em um dos seus melhores papéis - se não o melhor. Percebe-se que Lee valeu-se da experiência dos seus atores para não se preocupar em dirigi-los muito. Não que isso seja desabonador, na verdade é um ponto interessante de ser notado para um diretor novo. Com isso, ele conseguiu atuações boas sem serem extraordinárias. É preciso notar, entretanto, que os atores mirins estão muito bem - e nesse caso dificilmente não há um toque do diretor.
O roteiro segue o esquema de liberar as informações aos poucos, deixando algumas brechas para o público preencher por si só. Não há nada essencialmente ruim no filme, mas o excesso de fórmular, mesmo para um drama desse tipo, poderia ser um pouco evitado. Ainda assim, é um bom filme, daqueles que, quando o pegamos por acaso começando na TV, sentamos para rever.
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