Certos clichês não morrem nunca, especialmente no cinema. E alguns são particularmente cruéis, ainda que sutis. Em O Amor Não Tira Férias, além de todas as marcas próprias das comédias românticas, há um bom exemplo do destino amoroso de duas personalidades diferentes, e também da “abordagem” de duas culturas diferentes no que se refere ao amor. Uma coisa, ao menos, fica certa no filme: os homens, britânicos ou norte-americanos, são românticos por natureza. Nos filmes da roteirista e diretora Nancy Meyers, que fique claro.
A diretora e roteirista já corrigiu dois “não-românticos” em seus dois sucessos anteriores, Do Que as Mulheres Gostam e Alguém Tem Que Ceder. Aqui, ela muda o foco para as mulheres, em dose dupla. Nos Estados Unidos, a produtora de trailers de cinema Amanda, interpretada por Cameron Diaz e, na Inglaterra, a jornalista Íris, papel de Kate Winslet. As diferenças culturais são aproveitadas com muita graça, quando as duas trocam de casas para recuperarem-se de suas respectivas desilusões amorosas.
E aqui entra o clichê. Cameron Diaz é mais bonita que Kate Winslet. Na película, é também mais rica e bem sucedida. Ela encontra um belo inglês - Jude Law - e sexo já na sua primeira noite na casa trocada. Já Kate passa a maior parte do filme da companhia de um adorável velhinho, um roteirista de cinema das antigas que é vizinho de sua casa de férias. Ao final, o sexo casual da americana torna-se amor verdadeiro, e uma amizade também casual da inglesa também, claro. Felizmente para esta, não com o tal velhinho. Ela fica com o “regular” Jack Black, amigo do ex de Amanda.
Mas que não haja engano sobre um aspecto: Kate é muito melhor atriz que Cameron. Basta dizer que é uma das melhores da sua geração, e que é mais comum encontrá-la em filmes um tanto mais alternativos - ou mais difíceis - que sua colega só vez por outra arrisca. Clichês à parte, os água-com-açúcar de Meyers tendem a agradar, especialmente mulheres e casais, e são sempre uma boa opção de diversão leve, bem no clima das férias.
A diretora e roteirista já corrigiu dois “não-românticos” em seus dois sucessos anteriores, Do Que as Mulheres Gostam e Alguém Tem Que Ceder. Aqui, ela muda o foco para as mulheres, em dose dupla. Nos Estados Unidos, a produtora de trailers de cinema Amanda, interpretada por Cameron Diaz e, na Inglaterra, a jornalista Íris, papel de Kate Winslet. As diferenças culturais são aproveitadas com muita graça, quando as duas trocam de casas para recuperarem-se de suas respectivas desilusões amorosas.
E aqui entra o clichê. Cameron Diaz é mais bonita que Kate Winslet. Na película, é também mais rica e bem sucedida. Ela encontra um belo inglês - Jude Law - e sexo já na sua primeira noite na casa trocada. Já Kate passa a maior parte do filme da companhia de um adorável velhinho, um roteirista de cinema das antigas que é vizinho de sua casa de férias. Ao final, o sexo casual da americana torna-se amor verdadeiro, e uma amizade também casual da inglesa também, claro. Felizmente para esta, não com o tal velhinho. Ela fica com o “regular” Jack Black, amigo do ex de Amanda.
Mas que não haja engano sobre um aspecto: Kate é muito melhor atriz que Cameron. Basta dizer que é uma das melhores da sua geração, e que é mais comum encontrá-la em filmes um tanto mais alternativos - ou mais difíceis - que sua colega só vez por outra arrisca. Clichês à parte, os água-com-açúcar de Meyers tendem a agradar, especialmente mulheres e casais, e são sempre uma boa opção de diversão leve, bem no clima das férias.
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