O gênero dos musicais ficou um bom tempo quase abandonado. Apenas algumas poucas produções se aventuravam, sem muita projeção. Felizmente, resolveram reaproveitar as imensas qualidades da categoria, acrescentando ainda uma boa e renovada utilização das suas características. Podemos citar entre os bons musicais recentes os excelentes Chicago, Moulin Rouge e Dreamgirls, para não estender muito a lista. A mais recente produção consegue também se valer do que há de melhor, acrescentando ainda um ingrediente que os outros utilizaram menos, a comédia. Hairspray, como vários outros, é baseado em um show de sucesso da Broadway, que já tinha sido filmado antes, em 1988. E, como vários outros, faz lá as suas licenças poéticas, quase todas com muita propriedade.
O diretor Adam Shankman começou sua carreira recentemente, dirigindo o bobinho The Wedding Planner, o sensível Um Amor para Relembrar, e os bastante tolos A Casa Caiu e Operação Babá. Desta vez, ele finalmente conseguiu passar uma mensagem importante para qualquer diretor: ele tem estilo. Sua versão é divertida, enérgica, colorida e, claro bastante musical. Algumas escolhas foram essenciais para reunir na medida todos esses pedaços: escolher um homem para interpretar a mãe da protagonista foi uma grande jogada, e escolher John Travolta para isso foi ainda melhor; a novata Nikki Blonksy é ótima, conseguindo atuar muito bem e cantar ainda melhor - novatas gordinhas estão em alta, vejam a excelente Jennifer Hudson de Dreamgirls; Michelle Pfeiffer como a "vilã" foi também uma grande jogada, até porque ela andava meio sumida. Todo o elenco está bem. Para costurar tudo isso, o tratamento dado ao roteiro, e especialmente ao contexto histórico, foi bastante adequado.
Musical com comédia e uma mensagem moralizante pode, sim, funcionar, e Hairspray é prova disso. Sem muito esforço, você vai rir bastante, apreciar as músicas e passar agradáveis minutos na poltrona, e ainda vai querer passar na loja de CDs mais próxima para comprar a trilha sonora. Um filme bom para assistir com a família, ou com a namorada, ou mesmo sozinho. Mas, certamente, um filme para assistir.
O diretor Adam Shankman começou sua carreira recentemente, dirigindo o bobinho The Wedding Planner, o sensível Um Amor para Relembrar, e os bastante tolos A Casa Caiu e Operação Babá. Desta vez, ele finalmente conseguiu passar uma mensagem importante para qualquer diretor: ele tem estilo. Sua versão é divertida, enérgica, colorida e, claro bastante musical. Algumas escolhas foram essenciais para reunir na medida todos esses pedaços: escolher um homem para interpretar a mãe da protagonista foi uma grande jogada, e escolher John Travolta para isso foi ainda melhor; a novata Nikki Blonksy é ótima, conseguindo atuar muito bem e cantar ainda melhor - novatas gordinhas estão em alta, vejam a excelente Jennifer Hudson de Dreamgirls; Michelle Pfeiffer como a "vilã" foi também uma grande jogada, até porque ela andava meio sumida. Todo o elenco está bem. Para costurar tudo isso, o tratamento dado ao roteiro, e especialmente ao contexto histórico, foi bastante adequado.
Musical com comédia e uma mensagem moralizante pode, sim, funcionar, e Hairspray é prova disso. Sem muito esforço, você vai rir bastante, apreciar as músicas e passar agradáveis minutos na poltrona, e ainda vai querer passar na loja de CDs mais próxima para comprar a trilha sonora. Um filme bom para assistir com a família, ou com a namorada, ou mesmo sozinho. Mas, certamente, um filme para assistir.
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