É muito comum que novos estilos, especialmente visuais, quando habilmente aplicados, gerem réplicas no mundo do cinema. À primeira vista, Renaissance pode parecer uma réplica em animação do excepcional Sin City de Robert Rodriguez e Frank Miller. Mas não é. Claro que não ajudam as críticas mundo afora referindo-se ao filme como uma fantástica mistura de quadrinhos com cinema - o que ele também não é. O filme nasceu ainda no século passado, em 1999, quando Rodriguez ainda nem pensava em convencer Miller a filmar sua história em quadrinhos. Naquela época, o diretor francês Christian Volckman já trabalhava na história e no conceito visual da sua produção.
Visualmente, apesar de lembrar muito Sin City, há também duas diferenças básicas: primeiro, este é uma animação, feita com uma técnica excelente de captura de movimentos; segundo, a fotografia utiliza muito mais o preto e branco puro, quase sem escalas de cinza. Esta característica, por si só, já restringe muito o público - e de fato atrai mais os leitores de quadrinhos. A história, nem tanto. Não há nada espetacular na ficção científica, e há muitos clichês.
Assim como Capitão Sky e o Reino do Amanhã, há aqui muito mais preocupação com a fotografia que com o roteiro. Volckman nos apresentou uma possibilidade nova na forma de contar uma história, mas não a utilizou em um bom texto. Muitas vezes previsível e com alguns problemas de ritmo, nem mesmo chega a utilizar o visual a seu favor. O filme não perde sua validade como novidade, mas também não avança além do circuito cult. Pelo menos ele nos mostra que as possibilidades de inovação estilística ainda existem.
Visualmente, apesar de lembrar muito Sin City, há também duas diferenças básicas: primeiro, este é uma animação, feita com uma técnica excelente de captura de movimentos; segundo, a fotografia utiliza muito mais o preto e branco puro, quase sem escalas de cinza. Esta característica, por si só, já restringe muito o público - e de fato atrai mais os leitores de quadrinhos. A história, nem tanto. Não há nada espetacular na ficção científica, e há muitos clichês.
Assim como Capitão Sky e o Reino do Amanhã, há aqui muito mais preocupação com a fotografia que com o roteiro. Volckman nos apresentou uma possibilidade nova na forma de contar uma história, mas não a utilizou em um bom texto. Muitas vezes previsível e com alguns problemas de ritmo, nem mesmo chega a utilizar o visual a seu favor. O filme não perde sua validade como novidade, mas também não avança além do circuito cult. Pelo menos ele nos mostra que as possibilidades de inovação estilística ainda existem.
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