Antigamente os cineastas eram formados ou pelas escolas de cinema, ou pelo aprendizado com os pais, muitas vezes por ambos. Recentemente, temos uma nova geração de diretores e roteiristas vindos dos videoclipes ou dos comerciais de TV. Marcel Langenneger é um premiado diretor de comerciais, agraciado com o Leão de Ouro em Cannes, que estréia na sétima arte, talvez em busca da Palma. Bem, se é esse o objetivo, ainda há um longo caminho a ser percorrido.
A Lista, filme de estréia de Langenneger, é um suspense típico, daqueles em que as informações são dadas aos poucos e algumas guardadas para o grand finale. Conta com dois nomes de peso no elenco, Ewan McGregor e Hugh Jackman, e alguns outros bons nomes em pontas estratégicas. As atuações estão boas, mas nada especial. Tecnicamente, não há novidades nem algo notável - o que não é muito bom para um novato.
Mas o engano maior do novo diretor está no roteiro. Fraco, previsível e com alguns furos imperdoáveis. Três adjetivos que não poderiam jamais estar em um suspense, ainda mais juntos. De autoria de Mark Bomback - responsável também pelo último Duro de Matar - o argumento é interessante e poderia levar a um filme idem. Mas os personagens são lineares, as reviravoltas não surpreendem como deveriam e, absurdo dos absurdos, o final é péssimo. É, Marcel, boa sorte com seu próximo filme. Para voltar a Cannes, você vai precisar.
A Lista, filme de estréia de Langenneger, é um suspense típico, daqueles em que as informações são dadas aos poucos e algumas guardadas para o grand finale. Conta com dois nomes de peso no elenco, Ewan McGregor e Hugh Jackman, e alguns outros bons nomes em pontas estratégicas. As atuações estão boas, mas nada especial. Tecnicamente, não há novidades nem algo notável - o que não é muito bom para um novato.
Mas o engano maior do novo diretor está no roteiro. Fraco, previsível e com alguns furos imperdoáveis. Três adjetivos que não poderiam jamais estar em um suspense, ainda mais juntos. De autoria de Mark Bomback - responsável também pelo último Duro de Matar - o argumento é interessante e poderia levar a um filme idem. Mas os personagens são lineares, as reviravoltas não surpreendem como deveriam e, absurdo dos absurdos, o final é péssimo. É, Marcel, boa sorte com seu próximo filme. Para voltar a Cannes, você vai precisar.
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