Em 2005, as memórias de um jornalista e sua família com seu cão labrador tornou-se um improvável sucesso editorial. Milhões de livros vendidos, muitos outros copiados - podemos arriscar dizer que "memórias com cachorros" está para se tornar um estilo de literatura - era quase inevitável que virasse filme. Para guiar a produção, ninguém melhor que o diretor responsável por um dos últimos filmes baseados em memórias que fez sucesso, David Frankel, de O Diabo Veste Prada.
Marley & Eu mistura pedaços da narrativa do livro com a interpretação dos atores - a propósito, Owen Wilson, tentando controlar sua veia cômica nesta comédia, e Jennifer Aniston, tentando ser lembrada em Hollywood. É uma fórmula antiga e funcional. A melhor interpreação, do cão Marley - na verdade, dos 22 caninos que ganharam o papel em suas várias fases e truques - mostra que é o típico filme leve e passatempo, como o livro. O único susto é a presença de uma inacreditavelmente gorda Kathleen Turner numa participação especial.
O número alto de cópias dubladas - algumas cidades nem mesmo receberam a versão original com legendas - também é sintomática de uma produção feita sob medida para a família nos festejos de final de ano. Divertido sem ser extremamente engraçado, agrada na medida para quem não quer nenhum compromisso, nem mesmo intelectual, nesta época. E parece ter saído na hora certa, a julgar pelos números de bilheteria.
Marley & Eu mistura pedaços da narrativa do livro com a interpretação dos atores - a propósito, Owen Wilson, tentando controlar sua veia cômica nesta comédia, e Jennifer Aniston, tentando ser lembrada em Hollywood. É uma fórmula antiga e funcional. A melhor interpreação, do cão Marley - na verdade, dos 22 caninos que ganharam o papel em suas várias fases e truques - mostra que é o típico filme leve e passatempo, como o livro. O único susto é a presença de uma inacreditavelmente gorda Kathleen Turner numa participação especial.
O número alto de cópias dubladas - algumas cidades nem mesmo receberam a versão original com legendas - também é sintomática de uma produção feita sob medida para a família nos festejos de final de ano. Divertido sem ser extremamente engraçado, agrada na medida para quem não quer nenhum compromisso, nem mesmo intelectual, nesta época. E parece ter saído na hora certa, a julgar pelos números de bilheteria.
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