A Guerra do Iraque não teve a força da do Vietnam de ficar na cabeça da população, como uma cicatriz muito aparente, mas também incomoda. Rede de Mentiras não usa uma história real, mas é bastante claro nas suas analogias, apesar de também passar de forma eficiente a ideologia norte-americana. E também a metodologia, que não poupa mentiras e trapaças aos seus próprios agentes em nome do "bem maior".
Ridley Scott acertou a mão. Ele teve seus momentos de muitas críticas com produções como Cruzada, mas vêm agora numa sequência muito boa, desde Um Bom Ano. Deve ter algo a ver com Russel Crowe, pela terceira vez seguida em um filme de Scott, completando a quarta desde a primeira parceria no memorável Gladiador. Scott vale-se muito bem da história, ainda viva, da invasão do Iraque e de tudo que está envolvido nisso. Abusa, no bom sentido, da fotografia árida, contrastando com o mundo de aparências do território norte-americano.
Crowe, desta vez, não faz o papel principal. Ele é um burocrata, que comanda a guerra de longe, pelo celular, enquanto leva seus filhos para a escola - nesse caso, literalmente. Ligeiramente gordo e totalmente cínico, o neozelandês atua com primazia. Mas o rosto da vez é Leonadro DiCaprio. Como já muito provado, DiCaprio é o tipo de ator que melhora muito sob a batuta de um bom diretor. Aqui ele está ótimo, numa performance que cheira a indicação ao Oscar - mas que não deve levar se realmente indicarem Heath Ledger. DiCaprio avança para uma atuação mais madura, aproveitando que a barba do personagem disfarça seu eterno rosto de criança. Mas há ainda outra atuação que merece destaque. Mark Strong esteve em pontas em diversos filmes conhecidos recentes. Aqui, em um papel mais importante, ele conquista seus momentos na tela.
Antigamente, um filme com esse mote teria pretensões épicas em todas as suas quase três horas de duração - do jeito que Scott gosta. Mas foram inteligentes o suficiente para mantê-lo na casa dos 120 minutos, e aproveitá-los como se deve. Entre a ação, a tentativa de romance, o suspense e a guerra, os pedaços se juntam com bastante afinidade, fluindo na velocidade certa para ser bom sem cansar.
Ridley Scott acertou a mão. Ele teve seus momentos de muitas críticas com produções como Cruzada, mas vêm agora numa sequência muito boa, desde Um Bom Ano. Deve ter algo a ver com Russel Crowe, pela terceira vez seguida em um filme de Scott, completando a quarta desde a primeira parceria no memorável Gladiador. Scott vale-se muito bem da história, ainda viva, da invasão do Iraque e de tudo que está envolvido nisso. Abusa, no bom sentido, da fotografia árida, contrastando com o mundo de aparências do território norte-americano.
Crowe, desta vez, não faz o papel principal. Ele é um burocrata, que comanda a guerra de longe, pelo celular, enquanto leva seus filhos para a escola - nesse caso, literalmente. Ligeiramente gordo e totalmente cínico, o neozelandês atua com primazia. Mas o rosto da vez é Leonadro DiCaprio. Como já muito provado, DiCaprio é o tipo de ator que melhora muito sob a batuta de um bom diretor. Aqui ele está ótimo, numa performance que cheira a indicação ao Oscar - mas que não deve levar se realmente indicarem Heath Ledger. DiCaprio avança para uma atuação mais madura, aproveitando que a barba do personagem disfarça seu eterno rosto de criança. Mas há ainda outra atuação que merece destaque. Mark Strong esteve em pontas em diversos filmes conhecidos recentes. Aqui, em um papel mais importante, ele conquista seus momentos na tela.
Antigamente, um filme com esse mote teria pretensões épicas em todas as suas quase três horas de duração - do jeito que Scott gosta. Mas foram inteligentes o suficiente para mantê-lo na casa dos 120 minutos, e aproveitá-los como se deve. Entre a ação, a tentativa de romance, o suspense e a guerra, os pedaços se juntam com bastante afinidade, fluindo na velocidade certa para ser bom sem cansar.
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