Vicente Amorim não é um dos mais conhecidos diretores brasileiros de cinema. Na verdade, é quase desconhecido. O único filme que alguns talvez se lembrem de sua seara é O Caminho das Nuvens, de 2003, que não teve muita projeção. Ainda assim, Amorim foi aventurar-se lá fora, e foi selecionado para comandar a produção Um Homem Bom, uma história que acontece no começo no nazismo na Alemanha.
A trama é muito interessante, e bastante inteligente em mostrar um drama pessoal envolvido pelos fatos que todos já conhecemos bem. O roteiro transita habilmente nos acontecimentos da vida do professor de literatura que se vê praticamente tragado pelo Partido Nacional Socialista, e tem que lidar com o melhor amigo judeu. Mas o tempo todo parece que falta algo.
Não é no elenco. Viggo Mortensen, conhecido por muitos pelo papel de Aragorn em Senhos dos Anéis, mostra que pode fazer outros bons papéis, como em Marcas da Violência e Senhores do Crime. Seu professor Halder é tão confuso e evasivo quanto o papel requer. Jason Isaacs, o amigo judeu, também é um rosto conhecido, mas talvez um pouco menos óbvio - ele faz Lucius Malfoy na franquia Harry Potter. É um ator que merecia mais atenção. A jovem Jodie Whittaker praticamente caiu de para-quedas no filme, substituindo de última hora a excelente Romola Garai, que desistiu pouco antes das filmagens começarem.
Com um roteiro interessante e um bom elenco, só faltou mesmo um diretor um pouco melhor. Não que Amorim não seja bom, mas há tanto que poderia ser feito com a combinação que ele teve nas mãos, tão mais que ele poderia extrair, que é difícil não admitir que tudo que falta ao filme vem dele. Um filme bom poderia ser ótimo. Mas ainda assim, é uma produção que vale a pena ser vista.
A trama é muito interessante, e bastante inteligente em mostrar um drama pessoal envolvido pelos fatos que todos já conhecemos bem. O roteiro transita habilmente nos acontecimentos da vida do professor de literatura que se vê praticamente tragado pelo Partido Nacional Socialista, e tem que lidar com o melhor amigo judeu. Mas o tempo todo parece que falta algo.
Não é no elenco. Viggo Mortensen, conhecido por muitos pelo papel de Aragorn em Senhos dos Anéis, mostra que pode fazer outros bons papéis, como em Marcas da Violência e Senhores do Crime. Seu professor Halder é tão confuso e evasivo quanto o papel requer. Jason Isaacs, o amigo judeu, também é um rosto conhecido, mas talvez um pouco menos óbvio - ele faz Lucius Malfoy na franquia Harry Potter. É um ator que merecia mais atenção. A jovem Jodie Whittaker praticamente caiu de para-quedas no filme, substituindo de última hora a excelente Romola Garai, que desistiu pouco antes das filmagens começarem.
Com um roteiro interessante e um bom elenco, só faltou mesmo um diretor um pouco melhor. Não que Amorim não seja bom, mas há tanto que poderia ser feito com a combinação que ele teve nas mãos, tão mais que ele poderia extrair, que é difícil não admitir que tudo que falta ao filme vem dele. Um filme bom poderia ser ótimo. Mas ainda assim, é uma produção que vale a pena ser vista.
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