

O comediante de Nova York conta a história de uma abelha recém formada que descobre que os humanos lucram com o mel que aqueles insetos produzem, e decide processar toda a humanidade por isso. Em meio às tradicionais confusões esperadas de uma animação e às piadas com referências diversas, a fita caminha bem. Era de se esperar um humor um pouco diferente de quem assina o roteiro. Seinfeld, aparentemente, ficou receoso de caprichar tanto no seu habitat e tornar o filme inapropriado para o seu público principal, as crianças.
Há o aspecto levemente inusitado de transformar o filme em uma história de tribunal, a boa utilização das características próprias das abelhas, e a animação sempre bela e fluída, mas já não é um roteiro que encante - é preciso lembrar que este ano tivemos a obra-prima Ratatouille. Passada a primeira fase do 3D, estamos em um interlúdio - como o que o cinema já passou sempre que uma nova tecnologia era apresentada - e o estúdio de Spielberg, que antes concorria nariz a nariz com a Pixar, agora está bem atrás, fazendo apenas o "feijão com arroz". Simpático e divertido, sim, mas faltou aquela pitada de algo mais que Jerry Seinfeld poderia acrescentar.
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