Tony Gilroy é conhecido no meio cinematográfico como o roteirista da trilogia Bourne e do intenso Advogado do Diabo, entre outros. Sua estréia na direção acontece com um roteiro inédito de sua própria autoria, que conta a história de Michael Clayton - o título original - um advogado cujo trabalho é controlar crises e livrar os poderosos clientes do grande escritório onde trabalha. Como sempre em trabalhos assim, sua consciência será testada, em uma história que lembra um pouco o caso real que inspirou o filme Erin Brockovich - cujo diretor, Steven Soderbergh, é um dos produtores deste.
Apesar do tema envolver intimamente advogados e causas processuais, não há quase nada de linguajar jurídico e nem uma cena de tribunal sequer. A vantagem de ser um roteirista experiente está a favor de Gilroy, que mantém a história no foco exato - os questionamentos que os episódios recentes causarão ao personagem principal, e as escolhas que fará a partir disso. A fotografia cinzenta e levemente texturizada combina perfeitamente com o clima do roteiro.
Gilroy mostra-se confortável atrás das câmeras, e revela-se um excelente diretor de atores. Tom Wilkinson está excelente como o advogado que resolve mudar de lado, e Tilda Swinton é bastante competente ao interpretar uma executiva da poderosa companhia produtora de defensivos agrícolas que Wilkinson deveria defender. Mas os holofotes estão, como não poderia ser diferente, sobre George Clooney, no papel principal. Quando fez suas primeiras incursões fora da série E.R. - Plantão Médico no Brasil - chegou-se a considerar que seria mais um dos muitos que não conseguem fazer a carreira afastar-se do papel que os tornou famosos. Clooney fez seu caminho lentamente e, especialmente, fez os amigos certos. A série "Onze Homens" marcou definitivamente o afastamento da sua imagem do pediatra da série, e agora seu Michael Clayton é a coroação da sua maturidade artística. Sua atuação sóbria, sem deixar escapar para o "charme de galã" que normalmente usa, é o melhor do filme.
Não é um dos melhores filmes da temporada, nem um que agrade a muitos, mas é uma bela estréia na direção, que mostra um bom potencial, o suficiente para acompanharmos a carreira do agora diretor Tony Gilroy em suas próximas produções - uma já engatada, inclusive. Quem imagina que vai assistir a um suspense dos bons pode se decepcionar - e o trailer leva de certa maneira a essa impressão. Não é também um filme obrigatório. Os que possuem mais opções de filmes para assistir no cinema podem deixar este para o DVD.
Apesar do tema envolver intimamente advogados e causas processuais, não há quase nada de linguajar jurídico e nem uma cena de tribunal sequer. A vantagem de ser um roteirista experiente está a favor de Gilroy, que mantém a história no foco exato - os questionamentos que os episódios recentes causarão ao personagem principal, e as escolhas que fará a partir disso. A fotografia cinzenta e levemente texturizada combina perfeitamente com o clima do roteiro.
Gilroy mostra-se confortável atrás das câmeras, e revela-se um excelente diretor de atores. Tom Wilkinson está excelente como o advogado que resolve mudar de lado, e Tilda Swinton é bastante competente ao interpretar uma executiva da poderosa companhia produtora de defensivos agrícolas que Wilkinson deveria defender. Mas os holofotes estão, como não poderia ser diferente, sobre George Clooney, no papel principal. Quando fez suas primeiras incursões fora da série E.R. - Plantão Médico no Brasil - chegou-se a considerar que seria mais um dos muitos que não conseguem fazer a carreira afastar-se do papel que os tornou famosos. Clooney fez seu caminho lentamente e, especialmente, fez os amigos certos. A série "Onze Homens" marcou definitivamente o afastamento da sua imagem do pediatra da série, e agora seu Michael Clayton é a coroação da sua maturidade artística. Sua atuação sóbria, sem deixar escapar para o "charme de galã" que normalmente usa, é o melhor do filme.
Não é um dos melhores filmes da temporada, nem um que agrade a muitos, mas é uma bela estréia na direção, que mostra um bom potencial, o suficiente para acompanharmos a carreira do agora diretor Tony Gilroy em suas próximas produções - uma já engatada, inclusive. Quem imagina que vai assistir a um suspense dos bons pode se decepcionar - e o trailer leva de certa maneira a essa impressão. Não é também um filme obrigatório. Os que possuem mais opções de filmes para assistir no cinema podem deixar este para o DVD.
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