Histórias de espíritos livres são sempre uma excelente chance de fazer um bom filme. E, quando esse espírito livre viaja por lugares interessantes, também um filme bonito. Sean Penn pegou essa oportunidade e aproveitou-a muito bem. A história de Christopher McCandless é, por si só, bastante interessante, e Penn preocupou-se em buscar contá-la - ou recontá-la, já que se baseou no livro do escritor Jon Krakauer - com bastante cuidado. Para isso, além do autor do livro, conversou com os familiares e com as pessoas com a qual o viajante entrou em contato em sua jornada. Por isso, entre projeto e projeção, passaram-se 10 anos, boa parte deles convencendo a família a autorizar a produção.
O resultado, como já dito, é muito bom. Sean Penn, muito conhecido como ator, não é um diretor novato. Mas suas outras investidas no lado de trás das câmeras - três, para ser exato - não chegaram a chamar muita atenção. Para contar a história de Chris, ele usou um recurso interessante. A ação varia da vida do viajante no Alasca para as etapas que passou antes de chegar lá. Esse recurso permitiu-lhe explorar melhor a poesia da aventura do rapaz, que tanto aprendeu como ensinou em seu caminho. A fotografia, como não podia deixar de ser, é muito bonita. Mas bem que poderia ser ainda melhor aproveitada.
Penn não extrai excelentes atuações de seus atores. Emile Hirsch, no papel principal, exagera levemente no espírito adolescente que deu a Chris, cujas palavras demonstram um pouco mais maturidade que a postura do ator em seus personagem. O elenco de apoio segue com performances boas, mas não especiais. Mesmo Hal Holbrook, que foi indicado para Melhor Ator Coadjuvante no último Oscar, não está em seu melhor.
O cuidado de Penn na produção é claro no filme, que conta com a excelente trilha composta especialmente para o filme por Eddie Veder, que também empresta sua voz grave às músicas. Mas o ponto alto é, realmente, a história. Como também assina o roteiro, podemos esperar ainda peças muito boas do ator/diretor. Na Natureza Selvagem é daqueles filmes que ficam em nossa cabeça e que, vez por outra, teremos vontade de assistir novamente, mesmo que ele não seja excelente.
O resultado, como já dito, é muito bom. Sean Penn, muito conhecido como ator, não é um diretor novato. Mas suas outras investidas no lado de trás das câmeras - três, para ser exato - não chegaram a chamar muita atenção. Para contar a história de Chris, ele usou um recurso interessante. A ação varia da vida do viajante no Alasca para as etapas que passou antes de chegar lá. Esse recurso permitiu-lhe explorar melhor a poesia da aventura do rapaz, que tanto aprendeu como ensinou em seu caminho. A fotografia, como não podia deixar de ser, é muito bonita. Mas bem que poderia ser ainda melhor aproveitada.
Penn não extrai excelentes atuações de seus atores. Emile Hirsch, no papel principal, exagera levemente no espírito adolescente que deu a Chris, cujas palavras demonstram um pouco mais maturidade que a postura do ator em seus personagem. O elenco de apoio segue com performances boas, mas não especiais. Mesmo Hal Holbrook, que foi indicado para Melhor Ator Coadjuvante no último Oscar, não está em seu melhor.
O cuidado de Penn na produção é claro no filme, que conta com a excelente trilha composta especialmente para o filme por Eddie Veder, que também empresta sua voz grave às músicas. Mas o ponto alto é, realmente, a história. Como também assina o roteiro, podemos esperar ainda peças muito boas do ator/diretor. Na Natureza Selvagem é daqueles filmes que ficam em nossa cabeça e que, vez por outra, teremos vontade de assistir novamente, mesmo que ele não seja excelente.
Um comentário:
esse filme é imperdível, sem dúvida Sean Penn além de ótimo ator e tbém diretor e, não poderia dar errado.
Nota dez!
Postar um comentário