O amor é quase tão interessante de ser visto quanto o é ser vivido. É basicamente este o argumento de Banquete do Amor. Tudo leva a crer que será mais uma daquelas comédias românticas bobinhas: o nome - um raro caso de tradução literal e correta, o cartaz, o trailer. Mas o desenrolar da história mostra que há algo de diferente. A história - do autor Charles Baxter - lembra algo do Sonhos de uma Noite de Verão de Shakespeare, guardadas as devidas proporções. Os personagens são simpáticos demais para se aproximar muito do bardo.
Mesmo assim, há um certo destaque entre outros filmes do gênero. Um certo abuso da proximidade dos personagens, algumas tomadas ousadas - há duas cenas de nudez frontal e um romance lésbico, todos bem utilizados. O diretor Robert Benton, um tanto desconhecido mas com boas peças no seu currículo, consegue fazer o filme caminhar muito bem, apesar dos vários personagens.
A história é contada e mostrada por um quase aposentado professor universitário, interpretado pelo sempre excelente Morgan Freeman. Freeman é o ator a se chamar quando não se sabe se o resto do filme dará certo. Ele é capaz de segurar uma produção sozinho, mesmo que não seja esse o caso aqui. Ele é o observador, aquele que sabe os destinos que serão unidos ou separados pelo misterioso sentimento. Seu principal interlocutor é o quarentão Greg Kinnear, também responsável por muitas das tomadas cômicas da fita. Com ele, um time competente, que inclui Radha Mitchell e a jovem Alexa Davalos, mostrando talento. A pequena participação de Selma Blair também merece atenção.
O filme te conquista aos poucos, mostrando seus personagens e desenvolvendo vários ótimos diálogos. Não chega a decolar - apesar de um certo susto no final - mas também não deixa a bola cair. Ao abusar de um jeito de filmar um pouco mais próximo do que as produções norte-americanas costumam fazer, Benton flerta com os dramas europeus - mas bem de longe, do outro lado do salão e por cima do cardápio. Sem pretensões, é bom o suficiente para divertir casais em dias de chuva.
Mesmo assim, há um certo destaque entre outros filmes do gênero. Um certo abuso da proximidade dos personagens, algumas tomadas ousadas - há duas cenas de nudez frontal e um romance lésbico, todos bem utilizados. O diretor Robert Benton, um tanto desconhecido mas com boas peças no seu currículo, consegue fazer o filme caminhar muito bem, apesar dos vários personagens.
A história é contada e mostrada por um quase aposentado professor universitário, interpretado pelo sempre excelente Morgan Freeman. Freeman é o ator a se chamar quando não se sabe se o resto do filme dará certo. Ele é capaz de segurar uma produção sozinho, mesmo que não seja esse o caso aqui. Ele é o observador, aquele que sabe os destinos que serão unidos ou separados pelo misterioso sentimento. Seu principal interlocutor é o quarentão Greg Kinnear, também responsável por muitas das tomadas cômicas da fita. Com ele, um time competente, que inclui Radha Mitchell e a jovem Alexa Davalos, mostrando talento. A pequena participação de Selma Blair também merece atenção.
O filme te conquista aos poucos, mostrando seus personagens e desenvolvendo vários ótimos diálogos. Não chega a decolar - apesar de um certo susto no final - mas também não deixa a bola cair. Ao abusar de um jeito de filmar um pouco mais próximo do que as produções norte-americanas costumam fazer, Benton flerta com os dramas europeus - mas bem de longe, do outro lado do salão e por cima do cardápio. Sem pretensões, é bom o suficiente para divertir casais em dias de chuva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário