Histórias de pessoas problemáticas, mas adoráveis, são quase sempre interessantes. Há alguns anos tivemos nos cinemas a história de Prot, um alienígena vivido por Kevin Spacey enviado à Terra para estudar-nos em K-Pax. Ensinando a Viver lembra bastante o filme de 2001, mas vale-se de um modo mais prosaico para passar a sua mensagem. Aqui acompanhamos David, um escritor de ficção científica que adota um garoto que diz ser de Marte, Dennis.
O diretor, Menno Meyjes, tem em seu currículo mais participações como roteirista - incluindo histórias utilizadas no programa Além da Imaginação e co-autoria da história de Indiana Jones e a Última Cruzada. Ele é inteligente o bastante para não focar tanto nos modos estranhos de Dennis, e trabalhar a relação que David busca estabelecer com ele. A cena em que, para mostrar que não está bravo pelo menino ter acidentalmente quebrado um objeto, ele o incentiva a quebrar outros, é um dos melhores momentos da fita.
John Cusack vive o escritor, com sua boa performance de sempre - é o tipo de ator a quem deviam dar mais atenção. Ele algumas vezes exagera nos maneirismos, mas consegue passar a angústia de cuidar de um pequeno marciano, muito bem interpretado por Bobby Coleman. A irmã de Cusack, Joan, novamente o acompanha fazendo o contraponto cômico - é a 9ª vez que atuam juntos. É difícil encaixar, entretanto, a personagem de Amanda Peet, na pele da amiga que conforta o recém-viúvo e novo pai.
Ensinando a Viver não é um título à altura do filme. Mesmo podendo ser encarado como uma versão mais açucarada de K-Pax, tiraríamos melhor proveito do título original, chamando-o de O Garoto de Marte. É daqueles filmes que assistimos com um leve sorriso no rosto quase o tempo todo, entre uma risada e outra. Divertido, sensível e simpático, deveria merecer mais atenção das exibidoras brasileiras. Nos poucos lugares em que estreou, ficou limitado a poucas salas e espremido entre horários de outros filmes. Para uma produção essencialmente comercial, bem feita e com potencial, é uma pena.
O diretor, Menno Meyjes, tem em seu currículo mais participações como roteirista - incluindo histórias utilizadas no programa Além da Imaginação e co-autoria da história de Indiana Jones e a Última Cruzada. Ele é inteligente o bastante para não focar tanto nos modos estranhos de Dennis, e trabalhar a relação que David busca estabelecer com ele. A cena em que, para mostrar que não está bravo pelo menino ter acidentalmente quebrado um objeto, ele o incentiva a quebrar outros, é um dos melhores momentos da fita.
John Cusack vive o escritor, com sua boa performance de sempre - é o tipo de ator a quem deviam dar mais atenção. Ele algumas vezes exagera nos maneirismos, mas consegue passar a angústia de cuidar de um pequeno marciano, muito bem interpretado por Bobby Coleman. A irmã de Cusack, Joan, novamente o acompanha fazendo o contraponto cômico - é a 9ª vez que atuam juntos. É difícil encaixar, entretanto, a personagem de Amanda Peet, na pele da amiga que conforta o recém-viúvo e novo pai.
Ensinando a Viver não é um título à altura do filme. Mesmo podendo ser encarado como uma versão mais açucarada de K-Pax, tiraríamos melhor proveito do título original, chamando-o de O Garoto de Marte. É daqueles filmes que assistimos com um leve sorriso no rosto quase o tempo todo, entre uma risada e outra. Divertido, sensível e simpático, deveria merecer mais atenção das exibidoras brasileiras. Nos poucos lugares em que estreou, ficou limitado a poucas salas e espremido entre horários de outros filmes. Para uma produção essencialmente comercial, bem feita e com potencial, é uma pena.
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