Assim como acontece com alguns campeonatos esportivos, no cinema também existe o "cumprir tabela". Muitas vezes, apenas para testar um diretor, roteirista, ou mesmo para introduzir um ator, filmes de pouca projeção, ou com pouquíssimo conteúdo, são lançados. Esse parece ser o caso de Um Amor de Vizinho. Uma comédia romântica, que não nos apresenta nenhuma novidade, exceto pelo estreante diretor Eddie O'Flaherty, e pela atriz francesa Michèle Laroque.
O'Flaherty em apenas mais um longa no currículo, um drama sobre um lutador com ainda menos importância que este. Aqui, ele não mostra nenhuma habilidade especial. Há alguns diálogos interessantes - ele assina também o roteiro - mas nada espetacular. O que nos faz pensar que, se for mesmo o caso de cumprir tabela, talvez seja pela Michèle Laroque.
Ela sim, já em bastante bagagem. Com quase seis dezenas de participações, entre cinema e TV, é um rosto desconhecido fora da Europa, talvez mesmo fora da França. Ela atua bem - claro, um tanto limitada pelas arestras simples do roteiro. Na verdade, é interessante notar o contraste entre o seu jeito europeu, normalmente mais intenso não importa o papel, com a atuação média dos seus pares, especialmente o seu marido na trama, Ed Quinn, que está muito fraco. Um trunfo do filme poderia ser visto como a volta de um rosto conhecido. Matthew Modine teve uma ótima participação em Nascido Para Matar, de Stanley Kubrick, e depois disso sumiu um pouco, aparecendo de vez em quando em papéis menores, e também como roteirista e diretor, mas nada que chamasse a atenção. Modine, não obstante sua carreira irregular, atua bem, aqui com um pouco de desleixo - talvez para deixar Michèle aparecer mais.
É um filme bastante simpes e previsível, daqueles que apenas nos permitem alguns minutos de descanso na poltrona. É interessante que seu lançamento no Brasil, apesar de fazer pouco barulho, contou com um bom número de cópias e salas, o que faz pensar se não é, de fato, uma experimentação da produtora, seja nos artistas, seja no público.
O'Flaherty em apenas mais um longa no currículo, um drama sobre um lutador com ainda menos importância que este. Aqui, ele não mostra nenhuma habilidade especial. Há alguns diálogos interessantes - ele assina também o roteiro - mas nada espetacular. O que nos faz pensar que, se for mesmo o caso de cumprir tabela, talvez seja pela Michèle Laroque.
Ela sim, já em bastante bagagem. Com quase seis dezenas de participações, entre cinema e TV, é um rosto desconhecido fora da Europa, talvez mesmo fora da França. Ela atua bem - claro, um tanto limitada pelas arestras simples do roteiro. Na verdade, é interessante notar o contraste entre o seu jeito europeu, normalmente mais intenso não importa o papel, com a atuação média dos seus pares, especialmente o seu marido na trama, Ed Quinn, que está muito fraco. Um trunfo do filme poderia ser visto como a volta de um rosto conhecido. Matthew Modine teve uma ótima participação em Nascido Para Matar, de Stanley Kubrick, e depois disso sumiu um pouco, aparecendo de vez em quando em papéis menores, e também como roteirista e diretor, mas nada que chamasse a atenção. Modine, não obstante sua carreira irregular, atua bem, aqui com um pouco de desleixo - talvez para deixar Michèle aparecer mais.
É um filme bastante simpes e previsível, daqueles que apenas nos permitem alguns minutos de descanso na poltrona. É interessante que seu lançamento no Brasil, apesar de fazer pouco barulho, contou com um bom número de cópias e salas, o que faz pensar se não é, de fato, uma experimentação da produtora, seja nos artistas, seja no público.
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