Woody Allen é um diretor bastante prolixo. Lança praticamente um filme por ano. Ele passou por alguns momentos de, digamos, menor qualidade cinematográfica. No caso de Allen, esse "menor" ainda significa um bocado de qualidade. Recentemente, ele começou a filmar fora dos Estados Unidos, e parece que reencontrou também suas qualidades. Como ele filma muito, ainda não podemos fazer dos seus filmes um evento. Mas com Vicky Cristina Barcelona, não obstante isso, temos uma bela obra de arte.
É um Allen bastante diferente. Não estamos aqui na sua tradicional comédia de costumes, nem tampouco nos seus dramas com viés psicanalíticos. Não estamos nem mesmo no limiar das histórias de crime e suspense que ele adotou em algumas das suas produções mais recentes. É ainda uma comédia, tem um pouco de drama, mas é, novamente, Woody Allen experimentando. E isso é ótimo. Em seu primeiro filme na Espanha, ele abandona o olhar lacônico sobre a arquitetura e a tendência para os tons acinzentados, e explora com sucesso o calor e as cores do país.
Sua mais recente musa volta sob a sua tutela. Scarlett Johansson faz um bom papel ao lado de Rebeca Hall, um rosto pouco conhecido, mas que mostra muito charme e personalidade na sua atuação. As atenções, entretanto, são realmente os espanhóis Javier Bardem e Penelope Cruz. São eles que conduzem os outros personagens pela cultura catalã, e são eles os destaques da história.
Allen poupou no roteiro para aproveitar na experimentação. Nem de longe é um dos mais inteligentes do diretor novaiorquino, nem dos mais classudos. É na verdade bastante simples, mas extremamente bem trabalhado. E é esse o charme do filme, a simplicidade da trama unida com a maestria com que é conduzida. É um Allen diferente, mas dos melhores. Não é à toa que está colecionando elogios por onde passa.
É um Allen bastante diferente. Não estamos aqui na sua tradicional comédia de costumes, nem tampouco nos seus dramas com viés psicanalíticos. Não estamos nem mesmo no limiar das histórias de crime e suspense que ele adotou em algumas das suas produções mais recentes. É ainda uma comédia, tem um pouco de drama, mas é, novamente, Woody Allen experimentando. E isso é ótimo. Em seu primeiro filme na Espanha, ele abandona o olhar lacônico sobre a arquitetura e a tendência para os tons acinzentados, e explora com sucesso o calor e as cores do país.
Sua mais recente musa volta sob a sua tutela. Scarlett Johansson faz um bom papel ao lado de Rebeca Hall, um rosto pouco conhecido, mas que mostra muito charme e personalidade na sua atuação. As atenções, entretanto, são realmente os espanhóis Javier Bardem e Penelope Cruz. São eles que conduzem os outros personagens pela cultura catalã, e são eles os destaques da história.
Allen poupou no roteiro para aproveitar na experimentação. Nem de longe é um dos mais inteligentes do diretor novaiorquino, nem dos mais classudos. É na verdade bastante simples, mas extremamente bem trabalhado. E é esse o charme do filme, a simplicidade da trama unida com a maestria com que é conduzida. É um Allen diferente, mas dos melhores. Não é à toa que está colecionando elogios por onde passa.
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