Uma comédia cheia de clichês alcançou o patamar de um dos filmes brasileiros mais vistos no cinema em todos os tempos. Nada mais natural, então, que fazer uma continuação. Se Eu Fosse Você 2 segue a mesma estrutura básica que o primeiro - um evento desconhecido leva um casal a trocar de corpo, para que eles possam se entender melhor. Se houve alguma intenção de fazer algo muito diferente do original, não foi alcançada. Nenhum grande prejuízo, já que é uma comédia das mais despretensiosas.
Glória Pires e Tony Ramos estão de volta aos papéis, e também às performances. Glória Pires, intepretando o marido, é o melhor do filme. Ela absorve os trejeitos masculinos na medida certa, ao mesmo tempo em que não deixa escapar as particularidades do corpo feminino. Tony Ramos está novamente um pouco caricato demais na sua feminilidade, exagerando e fazendo uma mulher que não é a que existia antes da troca. Como o filme gira em torno deles, os coadjuvantes devem apenas, quase literalmene, segurar as suas pontas. E isso foi muito bem feito, na novata Isabelle Drummond ao veterano Chico Anysio - um ator disfarçado de comediante que deveria ser mais aproveitado.
É preciso dizer, a favor da produção, que o roteiro utiliza muito bem os referenciais do primeiro filme, algo raro em qualquer continuação. E, mesmo sendo um "mais do mesmo", o timing bom da maioria das cenas garante as risadas, e isso é tudo que se pretende. Provavelmente não vai atingir o sucesso do original, mas vai garantir bons números ao nosso cinema - e esse é talvez o principal benefício, mostrar aos brasileiros que nós sabemos fazer cinema.
Glória Pires e Tony Ramos estão de volta aos papéis, e também às performances. Glória Pires, intepretando o marido, é o melhor do filme. Ela absorve os trejeitos masculinos na medida certa, ao mesmo tempo em que não deixa escapar as particularidades do corpo feminino. Tony Ramos está novamente um pouco caricato demais na sua feminilidade, exagerando e fazendo uma mulher que não é a que existia antes da troca. Como o filme gira em torno deles, os coadjuvantes devem apenas, quase literalmene, segurar as suas pontas. E isso foi muito bem feito, na novata Isabelle Drummond ao veterano Chico Anysio - um ator disfarçado de comediante que deveria ser mais aproveitado.
É preciso dizer, a favor da produção, que o roteiro utiliza muito bem os referenciais do primeiro filme, algo raro em qualquer continuação. E, mesmo sendo um "mais do mesmo", o timing bom da maioria das cenas garante as risadas, e isso é tudo que se pretende. Provavelmente não vai atingir o sucesso do original, mas vai garantir bons números ao nosso cinema - e esse é talvez o principal benefício, mostrar aos brasileiros que nós sabemos fazer cinema.
Um comentário:
Eu gostei. Achei engraçado e um bom entretenimento. Lógico que tem muitos pontos baixos, mas vale a diversão.
NOTA (0 a 5): 3,5
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