Mais um filme ambientado na Alemanha, e também evocando a Segunda Guerra Mundial, O Leitor é daqueles filmes imperdíveis. Não apenas a história é muito bonita e bem contada, mas há aqui aquele cuidado típico dos diretores que gostam de aliar uma produção primorosa com o bom roteiro. Stephen Daldry não filmou muito, mas imprimiu esse cuidado a tudo que já fez. São seus o tocante Billy Elliot e o profundo As Horas, o que já o coloca em um time restrito de cineastas.
Mas em O Leitor ele alcança um degrau a mais. Ainda que pequena, a diferença artística entre estes e seus anteriores é notável. Não é simples conseguir isso em uma fita centrada basicamente na relação entre dois personagens, sem deixar com que fique piegas ou romantinesco. Mas Daldry, em nenhum momento, afasta-se do objetivo, cuidando de detalhes como a iluminação e as cores para que tudo seja parte do contar a história.
E ele também tira boas performances dos seus atores. Dizem que é a melhor atuação de Kate Winslet, a atriz inglesa que merece muito mais atenção. Pode não ser o melhor, mas a presença de Kate na tela é grandiosa como pouco se vê. Uma pena que a maquiagem que deveria mostrá-la idosa no final não foi mais bem trabalhada - temos agora Benjamin Button como referência eterna para a arte de envelhecer artistas. Ela é acompanhada de perto por Ralph Fiennes, também inglês, mas do tipo que sabe controlar a sua participação em uma atuação mais, por assim dizer, aristocrática. Vale notar o jovem que faz o papel de Fiennes quando jovem, David Kross. Ainda há algum caminho a trilhar, mas ele já mostra talento.
Não é um filme agitado, nem daqueles que te deixam extasiados. E talvez seja essa uma das grandes qualidades, a de conseguir tanto com tão pouco, porque você sai da sala definitivamente satisfeito. Não assistir O Leitor é perder um grande filme.
Mas em O Leitor ele alcança um degrau a mais. Ainda que pequena, a diferença artística entre estes e seus anteriores é notável. Não é simples conseguir isso em uma fita centrada basicamente na relação entre dois personagens, sem deixar com que fique piegas ou romantinesco. Mas Daldry, em nenhum momento, afasta-se do objetivo, cuidando de detalhes como a iluminação e as cores para que tudo seja parte do contar a história.
E ele também tira boas performances dos seus atores. Dizem que é a melhor atuação de Kate Winslet, a atriz inglesa que merece muito mais atenção. Pode não ser o melhor, mas a presença de Kate na tela é grandiosa como pouco se vê. Uma pena que a maquiagem que deveria mostrá-la idosa no final não foi mais bem trabalhada - temos agora Benjamin Button como referência eterna para a arte de envelhecer artistas. Ela é acompanhada de perto por Ralph Fiennes, também inglês, mas do tipo que sabe controlar a sua participação em uma atuação mais, por assim dizer, aristocrática. Vale notar o jovem que faz o papel de Fiennes quando jovem, David Kross. Ainda há algum caminho a trilhar, mas ele já mostra talento.
Não é um filme agitado, nem daqueles que te deixam extasiados. E talvez seja essa uma das grandes qualidades, a de conseguir tanto com tão pouco, porque você sai da sala definitivamente satisfeito. Não assistir O Leitor é perder um grande filme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário