Kevin Smith é um cineasta interessante. Desconhecido da maioria, mas ao mesmo tempo daqueles que, quando aparecem, nos dão aquela sensação de "já vi esse cara antes. E, de fato, ele está no cinema há um bom tempo, escrevendo, dirigindo e atuando. São dele as comédias O Império do Besteirol Contra Ataca, o interessante Dogma, o premiado Procura-se Amy, entre outros - não se espante se você nunca ouviu falar de nenhum deles. Como um bom cineasta de estilo, ele tem as suas marcas, e todas estão neste: a referência a Star Wars e histórias em quadrinhos, cenas com hockey no gelo, referências à cultura pop. E normalmente filma com amigos, filmes baratos, com linguagem marcadamente chula.
E, também, não costuma se preocupar muito em aprofundar o que quer que seja - mesmo em Dogma, que tem como tema a religião. Pagando Bem - mais um exemplo das clássicas péssimas traduções de títulos brasileiras - não é imperdível. Não é nem mesmo apropriado para alguns espectadores mais conservadores. Mas é muito divertido.
O elenco vai do seu eterno parceiro Jason Mewes às atrizes pornôs Katie Morgan e Tracy Lords, com Elizabeth Banks e Seth Rogen nos papéis principais. Ao mesmo tempo em que não há nada notável, também não há nada ruim. Fica muito claro como todos se divertiram fazendo o filme - o que pode ser dito também como uma marca de Smith. Quando os atores se divertem em cena, a comédia passa muito melhor.
O filme ganhou algum espaço na mídia depois que o cartaz original - que foi adotado no Brasil - foi censurado nos EUA, e trocado por um que mostra os personagens como bonecos-palito. Algumas cidades pediram que o final do nome original - Make a Porno - fosse retirado, e quase nenhum meio de comunicação dizia essa mesma parte. Polêmicas, provavelmente, involuntárias, já que não chegaram a ser aproveitadas. Smith não tem pretensões de fazer um filme combativo em forma de comédia. Ele quer fazer você rir, com situações inusitadas e diálogos intransigentes. Melhor que as comédias pastelão comuns, e só. O suficiente.
E, também, não costuma se preocupar muito em aprofundar o que quer que seja - mesmo em Dogma, que tem como tema a religião. Pagando Bem - mais um exemplo das clássicas péssimas traduções de títulos brasileiras - não é imperdível. Não é nem mesmo apropriado para alguns espectadores mais conservadores. Mas é muito divertido.
O elenco vai do seu eterno parceiro Jason Mewes às atrizes pornôs Katie Morgan e Tracy Lords, com Elizabeth Banks e Seth Rogen nos papéis principais. Ao mesmo tempo em que não há nada notável, também não há nada ruim. Fica muito claro como todos se divertiram fazendo o filme - o que pode ser dito também como uma marca de Smith. Quando os atores se divertem em cena, a comédia passa muito melhor.
O filme ganhou algum espaço na mídia depois que o cartaz original - que foi adotado no Brasil - foi censurado nos EUA, e trocado por um que mostra os personagens como bonecos-palito. Algumas cidades pediram que o final do nome original - Make a Porno - fosse retirado, e quase nenhum meio de comunicação dizia essa mesma parte. Polêmicas, provavelmente, involuntárias, já que não chegaram a ser aproveitadas. Smith não tem pretensões de fazer um filme combativo em forma de comédia. Ele quer fazer você rir, com situações inusitadas e diálogos intransigentes. Melhor que as comédias pastelão comuns, e só. O suficiente.
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