10 junho, 2011

Eu Não Quero Voltar Sozinho

Nunca tinha me passado pela cabeça usar este espaço para promover alguns curta-metragens, que você pode assistir aqui mesmo no blog. Pois hoje deparei-me com o belo e sensível Eu Não Quero Voltar Sozinho, curta de Daniel Ribeiro premiado em vários festivais nacionais e exibido também lá fora.

O filme, em pleno 2011, foi censurado no Acre, onde a Assembleia Legislativa proibiu sua exibição na escola Armando Nogueira, esta semana. Sem debate, simplesmente desqualificaram a produção, o que gerou uma carta de repúdio que você pode ler na íntegra aqui.

Assista e veja, além do excelente trabalho de Daniel Ribeiro, o quanto nossa sociedade precisa evoluir.


3 comentários:

Gabriel Vazzoler disse...

Não conhecia o documentário, me surpreendi com o mesmo. Obrigado pela divulgação dele e Continue seu ótimo trabalho no blog.

Obs: Quem me falou do blog foi uma amiga sua, Carolina Borges.

Magda Souza disse...

Olá....Pessoal!!

O filme é SENSACIONAL.

E nossa sociedade hipócrita.

Não estou levantando bandeiras e é fato que o filme trata sim do homossexualismo. Entratando isso fica tão sem segundo plano...tão pequeno, perto da beleza dos sentimentos e até da ingenuidade dos personagens.

Assisti várias vezes....e meus sobrinhos de 7(menino) e 10(menina) anos também.

Disse a eles, que o que o Leo - Guilherme Lobo - e o Gabriel - Fabio Audi (personagens principais)sentem, é o mesmo sentimento que um dia eles irão sentir por alguém.
E que mesmo que eles não concordem, eles devem respeitar.

E assim espero estar formando cidadãos mais conscientes e mais justos.

E acho que todos deveriam fazer o mesmo.
Pois infelizmente o preconceito começa em casa.

Torço para que o curta vire longa!

Boa Sorte a todos!
Magda Souza

Edison disse...

Esse curta realmente é inspirador! Tanto pela inocência da descoberta de novos sentimentos, quanto pelo carisma dos jovens atores. E é com fluidez na linguagem que vemos o desenvolvimento muito eficiente de um enredo, ao mesmo tempo complexo (descoberta da adolescência + homossexualismo + cegueira) e coberto de tabus. Fiquei emocionado quando assisti pela primeira vez, e novamente quando vi denovo. Em nossa época, onde os jovens são tão "espertos", "precoces" e "maduros", esse filme puro de sentimentos, é uma verdadeira pérola. Absolutamente sensasional!