Wes Anderson é um daqueles diretores que tem uma marca pessoal muito forte. Seus filmes são sempre algo estranhos, seus temas freqüentemente remetem de alguma forma à figura paterna e à famílias mais ou menos desestruturadas, e ele gosta muito de repetir seus atores. Seu primeiro longa é um remake de seu primeiro curta. Todos os seus filmes até agora encerram com uma cena em slow motion, e suas trilhas sempre são músicas britânicas dos anos 60 e 70. Gosta de visuais extravagantes e sempre está naquele limite indistinguível entre a comédia e o drama. Quase sempre, um dos atores é também o co-roteirista, junto com o próprio Anderson. Sua última produção, Viagem a Darjeeling, possui todas essas características.
Estrelado por Owen Wilson, que só não atuou em um dos 5 longas do diretor, e que mostra neste uma atuação exemplar; Adrien Brody, com quem trabalhou pela primeira vez e que sempre mostra boa forma artística; e Jason Schwartzman, que esteve em seu segundo filme e que aqui é também co-roteirista. Além deles, completam a lista Anjelica Huston com outras duas parcerias, e Bill Murray com quatro. Anderson não é exatamente um diretor de atores, até porque suas histórias não costumam exigir muito deles. Antes disso, ele é especialmente um excelente maestro. É assim que, aparentemente, ele comanda suas produções. Não precisa que todos mostrem sua melhor performance para que a música soe perfeita.
Viagem a Darjeeling é precedido pelo curta Hotel Chevalier, que há alguns meses causou frisson na internet por mostrar a inédita nudez - rápida e lateral - de Natalie Portman. Aqui ele serve como uma espécie de contraponto para a história dos três irmãos que partem em uma busca espiritual pela Índia. Como sempre nas histórias de Anderson, o que eles encontram não é necessariamente o que procuraram, e todos os momentos cômicos são muito bem engendrados. Aproveitando muito bem todo o colorido e todo o choque cultural que a Índia pode causar aos ocidentais, somos levados também na busca dos irmãos Whitman. Divertido no ponto certo, é uma peça que faz jus à curta, porém cheia de personalidade, carreira desse cineasta.
Estrelado por Owen Wilson, que só não atuou em um dos 5 longas do diretor, e que mostra neste uma atuação exemplar; Adrien Brody, com quem trabalhou pela primeira vez e que sempre mostra boa forma artística; e Jason Schwartzman, que esteve em seu segundo filme e que aqui é também co-roteirista. Além deles, completam a lista Anjelica Huston com outras duas parcerias, e Bill Murray com quatro. Anderson não é exatamente um diretor de atores, até porque suas histórias não costumam exigir muito deles. Antes disso, ele é especialmente um excelente maestro. É assim que, aparentemente, ele comanda suas produções. Não precisa que todos mostrem sua melhor performance para que a música soe perfeita.
Viagem a Darjeeling é precedido pelo curta Hotel Chevalier, que há alguns meses causou frisson na internet por mostrar a inédita nudez - rápida e lateral - de Natalie Portman. Aqui ele serve como uma espécie de contraponto para a história dos três irmãos que partem em uma busca espiritual pela Índia. Como sempre nas histórias de Anderson, o que eles encontram não é necessariamente o que procuraram, e todos os momentos cômicos são muito bem engendrados. Aproveitando muito bem todo o colorido e todo o choque cultural que a Índia pode causar aos ocidentais, somos levados também na busca dos irmãos Whitman. Divertido no ponto certo, é uma peça que faz jus à curta, porém cheia de personalidade, carreira desse cineasta.
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