Romance é daqueles filmes brasileiros que dão gosto de ver. Não por serem excelentes, não por terem afiadas críticas sociais, não por terem aquela mensagem que fica na nossa cabeça por algum tempo, mas exatamente por não ter tudo isso. É uma história simples, em que as idas e vindas do amor se confundem com o eterno embate entre o teatro, como expressão da dramaturgia, e as artes audiovisuais - neste caso, a TV. E esse mote simples - e mesmo recorrente - é utilizado para uma produção deliciosa.
Guel Arraes veio da TV, mas teve a chance de ingressar no cinema por uma via um tanto torta, mas em grande estilo. Ele dirigiu a adaptação de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, para a TV, e a produção foi adaptada posteriormente para o cinema. Seus dois outros filmes seguiram um estilo muito parecido. Lisbela e o Prisioneiro - o primeiro "filme filme" - usa muitos elementos de suassuna, e Caramuru segue o mesmo trajeto do Auto, feito para a TV e depois adaptado para cinema. Em Romance, Arraes inova sua linguagem, apesar de manter um pé no nordeste em uma parte da história.
Um bom time de atores aproveita cada momento do excelente roteiro. Wagner Moura mostra sua versatilidade de sempre, ao lado da bela e talentosa Letícia Sabatela. Andréa Beltrão usa seu lado cômico, acompanhada da participação especial de Marco Nanini e José Wilker. Vladimir Britcha, como era de se esperar, é o mais fraco do elenco, mas nada que desabone o filme.
Os diálogos são o principal. Misturando falas diversas de peças famosas ou nem tanto com situações próprias do roteiro, alguns poderiam dizer que a fita é um falatório sem fim. Mas é justamente isso o grande charme, inclusive a mistura saudável da forma de se atuar em teatro e em cinema. Arraes fez, como nas outras vezes, um filme para todos, mas desta vez apimentou a mistura com vários elementos que, em maior quantidade, espantariam alguns espectadores. No fundo, é uma história de amor, uma comédia romântica muito bem trabalhada, e com um final surpreendentemente bom.
Guel Arraes veio da TV, mas teve a chance de ingressar no cinema por uma via um tanto torta, mas em grande estilo. Ele dirigiu a adaptação de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, para a TV, e a produção foi adaptada posteriormente para o cinema. Seus dois outros filmes seguiram um estilo muito parecido. Lisbela e o Prisioneiro - o primeiro "filme filme" - usa muitos elementos de suassuna, e Caramuru segue o mesmo trajeto do Auto, feito para a TV e depois adaptado para cinema. Em Romance, Arraes inova sua linguagem, apesar de manter um pé no nordeste em uma parte da história.
Um bom time de atores aproveita cada momento do excelente roteiro. Wagner Moura mostra sua versatilidade de sempre, ao lado da bela e talentosa Letícia Sabatela. Andréa Beltrão usa seu lado cômico, acompanhada da participação especial de Marco Nanini e José Wilker. Vladimir Britcha, como era de se esperar, é o mais fraco do elenco, mas nada que desabone o filme.
Os diálogos são o principal. Misturando falas diversas de peças famosas ou nem tanto com situações próprias do roteiro, alguns poderiam dizer que a fita é um falatório sem fim. Mas é justamente isso o grande charme, inclusive a mistura saudável da forma de se atuar em teatro e em cinema. Arraes fez, como nas outras vezes, um filme para todos, mas desta vez apimentou a mistura com vários elementos que, em maior quantidade, espantariam alguns espectadores. No fundo, é uma história de amor, uma comédia romântica muito bem trabalhada, e com um final surpreendentemente bom.
Um comentário:
Olá! Também gostei do filme. E dei a mesma nota que você. Te adicionei no meu blog. Muito bom o seu.
=)
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