Em 2004, Sean Ellis lançou o curta-metragem Cashback, que contava a história de um estudante de arte que trabalhava de madrugada em um supermercado, e para passar as longas horas da noite, ele fazia o contrário do que se imagina, e parava o tempo. O curta ganhou vários prêmios, e foi indicado ao Oscar. Chamou tanta atenção que virou uma espécie de cult na internet - claro que as cenas de mulheres nuas ajudaram nesse aspecto. Em 2006, Ellis transformou o aclamado curta em longa, preenchendo os espaços antes e depois do original - que é integralmente utilizado como recheio.
O sucesso do curta de Ellis não foi apenas por conta das mulheres nuas. Seu jeito de filmar é muito bom, e o roteiro, cheio de referências filosóficas em uma simples dor-de-cotovelo pelo término de uma relação, é muito bem construído. Transformá-lo em longa deu a ele a chance de ampliar o sucesso e atingir mais pessoas, fazendo dele a nova aposta indie inglesa.
Como o longa aproveita o curta, o elenco é também o mesmo, adicionado de alguns outros coadjuvantes no preencher da história. Não são rostos muitos conhecidos, mas são bons atores. Sean Biggerstaff, o proagonista, chegou a participar dos dois primeiros Harry Potter. Seu Ben Willis, o artista trocado pela namorada, é bastante real. Emilia Fox já foi vista também em algumas outras produções. Sua participação aumenta durante o filme, e sua atuação acompanha sua participação. No começo, ela não se esforça muito no papel da entediada caixa de supermercado, mas no final, já mais solta, temos o vislumbre de uma boa atriz. Os papéis cômicos dos demais parece feito à altura dos atores. Todos se divertem com suas performances.
Cashback é um filme muito bom, como o curta também. Mas um erro de Ellis nessa transição foi ampliar suas próprias expectativas. O longa é levemente pretensioso - afinal, ele teve que alongar o discurso filosófico. Há alguns pequenos enganos, mas há também grandes acertos, e o resultado final é bastante positivo. Trazido com bastante atraso ao Brasil, por uma distribuidora alternativa, é um filme que infelizmente não vai escapar para o circuito comercial, onde poderia angariar alguns espectadores. Se tiver a oportunidade, é recomendado, até para guardarmos o nome de Ellis, que pode nos trazer boas novidades no futuro.
O sucesso do curta de Ellis não foi apenas por conta das mulheres nuas. Seu jeito de filmar é muito bom, e o roteiro, cheio de referências filosóficas em uma simples dor-de-cotovelo pelo término de uma relação, é muito bem construído. Transformá-lo em longa deu a ele a chance de ampliar o sucesso e atingir mais pessoas, fazendo dele a nova aposta indie inglesa.
Como o longa aproveita o curta, o elenco é também o mesmo, adicionado de alguns outros coadjuvantes no preencher da história. Não são rostos muitos conhecidos, mas são bons atores. Sean Biggerstaff, o proagonista, chegou a participar dos dois primeiros Harry Potter. Seu Ben Willis, o artista trocado pela namorada, é bastante real. Emilia Fox já foi vista também em algumas outras produções. Sua participação aumenta durante o filme, e sua atuação acompanha sua participação. No começo, ela não se esforça muito no papel da entediada caixa de supermercado, mas no final, já mais solta, temos o vislumbre de uma boa atriz. Os papéis cômicos dos demais parece feito à altura dos atores. Todos se divertem com suas performances.
Cashback é um filme muito bom, como o curta também. Mas um erro de Ellis nessa transição foi ampliar suas próprias expectativas. O longa é levemente pretensioso - afinal, ele teve que alongar o discurso filosófico. Há alguns pequenos enganos, mas há também grandes acertos, e o resultado final é bastante positivo. Trazido com bastante atraso ao Brasil, por uma distribuidora alternativa, é um filme que infelizmente não vai escapar para o circuito comercial, onde poderia angariar alguns espectadores. Se tiver a oportunidade, é recomendado, até para guardarmos o nome de Ellis, que pode nos trazer boas novidades no futuro.
3 comentários:
Vi e me surpreendeu bastante positivamente. A técnica é muito boa e as atuações medianas. Um filme eclético que vai do suspense à comédia, passando pelo drama, aventura etc.
Olá, Tiago! Você sabe como posso conseguir o Cashback em DVD? obrigada desde já.
Rossana.
Olá Rosana! Infelizmente, Cashback ainda não foi lançado em DVD por aqui. A única opção legal é comprar um importado - lembrando que seu aparelho de DVD precisa ser desbloqueado para que você consiga assistir nele. Mas paciência, imagino que em breve teremos o lançamento dele por aqui também.
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