Rumba é daqueles filmes capazes de deixar algumas pessoas perplexas no cinema – e muitas bastante enraivecidas. Mas não por ser ruim, e sim pela coragem que há na sua própria existência. Feito com todos os itens de um filme atual - incluindo alguns efeitos especiais - ele poderia, entretanto, ter sido feito tranquilamente no início do século XX, no próprio nascimento do cinema. Quase sem diálogos e quase sem movimentos de câmera, Rumba é uma comédia que desafia a estética atual.
Escrito, dirigido e estrelado pelo casal Dominique Abel e Fiona Gordon – que inclusive usam seus próprios nomes – com todas as cores vibrantes que o nome do filme sugere, eles usam e abusam das claques e acontecimentos que nos lembram os curtas de Chaplin ou dos Irmãos Marx. Os personagens, inclusive, com seu otimismo inabalável, lembram as primeiras comédias. Tudo a nós soa estranho, anacrônico, antigo e, ainda assim, sublimemente divertido. E há algumas cenas, como a das sombras dançando, muito bonitas e bem trabalhadas.
Você provavelmente não vai assistir este filme. Possivelmente porque há outros que lhe chamam mais interesse, e quase certamente porque ele só está passando nos cinemas mais cult das grandes cidades, nas menores salas. E não é de fato um filme essencial, é mais uma curiosidade. Mas uma curiosidade bastante corajosa. Se resolver assistir, não saia da sala – ou desligue o DVD – antes do final dos créditos. Ainda há surpresas, e risadas, guardadas para o final.
Escrito, dirigido e estrelado pelo casal Dominique Abel e Fiona Gordon – que inclusive usam seus próprios nomes – com todas as cores vibrantes que o nome do filme sugere, eles usam e abusam das claques e acontecimentos que nos lembram os curtas de Chaplin ou dos Irmãos Marx. Os personagens, inclusive, com seu otimismo inabalável, lembram as primeiras comédias. Tudo a nós soa estranho, anacrônico, antigo e, ainda assim, sublimemente divertido. E há algumas cenas, como a das sombras dançando, muito bonitas e bem trabalhadas.
Você provavelmente não vai assistir este filme. Possivelmente porque há outros que lhe chamam mais interesse, e quase certamente porque ele só está passando nos cinemas mais cult das grandes cidades, nas menores salas. E não é de fato um filme essencial, é mais uma curiosidade. Mas uma curiosidade bastante corajosa. Se resolver assistir, não saia da sala – ou desligue o DVD – antes do final dos créditos. Ainda há surpresas, e risadas, guardadas para o final.
Um comentário:
Poxa que raiva, eu aqui morrendo de vontade e curiosidade de ver esse filme. Porém já vi que vai ser quase que impossível =/
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