Em 2004, um diretor mexicano muito talentoso foi convidado para comandar a produção do terceiro Harry Potter. Por sinal, este ainda é o melhor filme da série. Mas, infelizmente, ou não, o tal diretor mexicano recusou a oferta, que acabou com outro diretor mexicano muito talentoso. Guillermo del Toro, que cedeu sua chance de dirigir o blockbuster para o amigo Alfonso Cuarón, queria porque queria dirigir o filme que era um sonho: Hellboy. E ele quis porque quis que um ator não muito conhecido, Ron Perlman, fosse o personagem título – é provável que muitos se lembrem de Perlman no papel de Salvatore, em O Nome da Rosa. O filme, uma das boas adaptações dos quadrinhos para o cinema, conseguiu agradar mesmo os – muitos – que nunca tinham ouvido falar no personagem. Del Toro aproveitou a chance hollywoodiana para aprender, e usou o conhecimento adquirido para rodar um projeto pessoal antigo: O Labirinto do Fauno.
A história da menina que se descobre filha do rei do mundo subterrâneo enquanto acompanha a mãe e o padastro depois do final da guerra civil espanhola tem nas imagens a força que é a marca de del Toro. Seus personagens – humanos ou não – e cenários são ricamente construídos, e densos, e o diretor não teme mostrar o que muitos nem sequer citariam. A pitada forte de violência pode assustar em algumas cenas, mas o filme, na sua essência, é pura magia.
A jovem Ivana Baquero, no papel da menina Ofelia, está tão bem que obrigou o diretor a reescrever a personagem, para que esta alcançasse a sua idade – originalmente Ofelia teria cerca de 8 anos, bem menos que os 11 de Ivana. A atuação da menina é realmente notável, merecedor de seis indicações para prêmios diversos, das quais levou dois. Só mesmo Hollywood para não observar o talento que se estende além de suas fronteitas. De forma geral, todos estão bem, mas é Ivana que rouba cada cena em que aparece, mesmo ao lado dos personagens fantásticos.
Junto com os amigo Alfonso Cuarón e Alejandro Gonzáles Iñárritu, ele forma o trio de diretores mexicanos que mais despontam atualmente. Cada um possui a sua marca, e cada um a está deixando nos cinemas do mundo todo. O Labirinto do Fauno é um raro caso de obra autoral que consegue recursos para tomar a forma que o seu criador imaginou, e isso no caso de del Toro significa muito. E é uma prova de que uma rodada pelas grandes produções pode ajudar. O próprio diretor disse que Labirinto – que foi todo produzido no México, efeitos especiais inclusive – provavelmente não teria acontecido se antes não tivesse experimentado Hollywood com seu Hellboy. Vamos esperar que nosso conterrâneo Fernando Meireles volte a nos impressionar com produções brasileiras também.
A história da menina que se descobre filha do rei do mundo subterrâneo enquanto acompanha a mãe e o padastro depois do final da guerra civil espanhola tem nas imagens a força que é a marca de del Toro. Seus personagens – humanos ou não – e cenários são ricamente construídos, e densos, e o diretor não teme mostrar o que muitos nem sequer citariam. A pitada forte de violência pode assustar em algumas cenas, mas o filme, na sua essência, é pura magia.
A jovem Ivana Baquero, no papel da menina Ofelia, está tão bem que obrigou o diretor a reescrever a personagem, para que esta alcançasse a sua idade – originalmente Ofelia teria cerca de 8 anos, bem menos que os 11 de Ivana. A atuação da menina é realmente notável, merecedor de seis indicações para prêmios diversos, das quais levou dois. Só mesmo Hollywood para não observar o talento que se estende além de suas fronteitas. De forma geral, todos estão bem, mas é Ivana que rouba cada cena em que aparece, mesmo ao lado dos personagens fantásticos.
Junto com os amigo Alfonso Cuarón e Alejandro Gonzáles Iñárritu, ele forma o trio de diretores mexicanos que mais despontam atualmente. Cada um possui a sua marca, e cada um a está deixando nos cinemas do mundo todo. O Labirinto do Fauno é um raro caso de obra autoral que consegue recursos para tomar a forma que o seu criador imaginou, e isso no caso de del Toro significa muito. E é uma prova de que uma rodada pelas grandes produções pode ajudar. O próprio diretor disse que Labirinto – que foi todo produzido no México, efeitos especiais inclusive – provavelmente não teria acontecido se antes não tivesse experimentado Hollywood com seu Hellboy. Vamos esperar que nosso conterrâneo Fernando Meireles volte a nos impressionar com produções brasileiras também.
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