O cinema alternativo há muito tempo mostra os melhores roteiros. Além de sair das fórmulas, tem o mérito de abordar assuntos que outros não ousam, de maneiras que muitos nem gostariam de ver nas telas. Mas também há espaço para um pouco de fórmula nos filmes alternativos. Pequena Miss Sunshine junta duas bases conhecidas para gerar uma impressionante história. Famílias estranhas populam a grande tela aos montes. Filmes de estrada – roadmovies – também. Mas juntar os dois em um roteiro excelente foi o maior mérito deste.
Vamos falar de fórmulas novamente. Alguns dos melhores diretores da nova geração vieram dos clipes e dos comerciais. A dupla Jonathan Dayton e Valerie Faris veio dos clipes, e arrumou no novato Michael Arndt o roteirista ideal. A história da família de desajustados que cruza os Estados Unidos para que a pequena Olive participe de um concurso de beleza prima por mostrar pessoas que poderiam ser nossos vizinhos, ou nós mesmos, de uma maneira singular, sem meandros.
O time de atores casa muito bem com a trama, dando mesmo uma chance para que alguns rostos muito marcados – como o caricato Steve Carell – mostrem uma faceta mais dramática. Não há superlativos no filme, apesar da premiação de Alan Arkin como ator coadjuvante, mas também não há ressalvas.
Como todo filme alternativo, não é para todos, apesar de que este passa bem como diversão fácil, o que nem todo alternativo consegue – ou quer. O excelente roteiro – também premiado com um Oscar – é a principal peça do filme, e a crítica a vários modelos norte-americanos de comportamento serve de maneira geral a todos os países. Imperdível.
Vamos falar de fórmulas novamente. Alguns dos melhores diretores da nova geração vieram dos clipes e dos comerciais. A dupla Jonathan Dayton e Valerie Faris veio dos clipes, e arrumou no novato Michael Arndt o roteirista ideal. A história da família de desajustados que cruza os Estados Unidos para que a pequena Olive participe de um concurso de beleza prima por mostrar pessoas que poderiam ser nossos vizinhos, ou nós mesmos, de uma maneira singular, sem meandros.
O time de atores casa muito bem com a trama, dando mesmo uma chance para que alguns rostos muito marcados – como o caricato Steve Carell – mostrem uma faceta mais dramática. Não há superlativos no filme, apesar da premiação de Alan Arkin como ator coadjuvante, mas também não há ressalvas.
Como todo filme alternativo, não é para todos, apesar de que este passa bem como diversão fácil, o que nem todo alternativo consegue – ou quer. O excelente roteiro – também premiado com um Oscar – é a principal peça do filme, e a crítica a vários modelos norte-americanos de comportamento serve de maneira geral a todos os países. Imperdível.
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