O bom e velho Woody Allen. É essa a impressão que temos logo nos primeiros instantes de Scoop, seu filme mais recente. Isso fica claro, ao menos para os admiradores do cineasta novaiorquino, pelo jazz tocando ao fundo, enquanto vemos os longos créditos iniciais na velha forma do caracter branco sobre fundo preto. Depois do excelente Match Point, que foi uma certa virada na carreira de Allen, ele volta a sua especialidade: o humor. É bem verdade que aqui a história de fundo é um mistério, mais ou menos como no filme anterior, mas aqui o que vale mesmo são as tiradas cômicas.
Também como nos seus melhores filmes do passado, o próprio Allen faz um papel importante – e o de sempre, ou seja, ele mesmo. Diálogos rápidos entremeados por piadas satíricas, e impressiona ver que a jovem Scarlett Johansson acompanha o veterano com desenvoltura. Aliás, a escolha de Allen para sua nova musa não podia ser melhor: linda e muito talentosa, jovem o bastante para nos impressionar ainda muito no futuro. Hugh Jackman desempenha um belo papel, mas nada que impressione.
É preciso dizer que Allen não faz parte daquele time de diretores que, como Clint Eastwood, conseguem melhorar sempre. Este não é o melhor filme de Woody Allen – suas melhores produções estão mesmo no passado – mas é um bom exemplar do diretor, com tudo que os fãs esperam. Mesmo com a perda de ritmo no último quarto da fita, quando a história foca mais o suspense que o humor, ainda temos bons momentos.
Claro, todo filme do Woody Allen tem os seus críticos ferrenhos – ele é do time dos diretores “8 ou 80”, é difícil alguém achar só “legal”. Mas também tem seus admiradores fiéis, e estes, e mesmo o público que ainda conhece pouco Allen, vão se divertir com o humor meio nonsense, mas totalmente baseado no roteiro. E, como sempre, a Londres de Allen soa estranhamente como Manhattan.
Também como nos seus melhores filmes do passado, o próprio Allen faz um papel importante – e o de sempre, ou seja, ele mesmo. Diálogos rápidos entremeados por piadas satíricas, e impressiona ver que a jovem Scarlett Johansson acompanha o veterano com desenvoltura. Aliás, a escolha de Allen para sua nova musa não podia ser melhor: linda e muito talentosa, jovem o bastante para nos impressionar ainda muito no futuro. Hugh Jackman desempenha um belo papel, mas nada que impressione.
É preciso dizer que Allen não faz parte daquele time de diretores que, como Clint Eastwood, conseguem melhorar sempre. Este não é o melhor filme de Woody Allen – suas melhores produções estão mesmo no passado – mas é um bom exemplar do diretor, com tudo que os fãs esperam. Mesmo com a perda de ritmo no último quarto da fita, quando a história foca mais o suspense que o humor, ainda temos bons momentos.
Claro, todo filme do Woody Allen tem os seus críticos ferrenhos – ele é do time dos diretores “8 ou 80”, é difícil alguém achar só “legal”. Mas também tem seus admiradores fiéis, e estes, e mesmo o público que ainda conhece pouco Allen, vão se divertir com o humor meio nonsense, mas totalmente baseado no roteiro. E, como sempre, a Londres de Allen soa estranhamente como Manhattan.
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