Filmes de assalto precisam ser muito bem trabalhados, pois é um gênero em que os detalhes praticamente fazem a história. Filmes de assalto ambientados em épocas passadas, precisam de ainda mais cuidado. O indo-britânico Michael Radford sabe o que faz. Em seus poucos filmes, conseguiu emplacar alguns que marcaram justamente pelo cuidado. O Carteiro e o Poeta é possivelmente o mais conhecido filme italiano - ironicamente dirigido por Michael, que na sua mistura não tem a Itália. Recentemente o diretor voltou a marcar seu nome na sétima arte com O Mercador de Veneza, adaptação de uma peça shakespeareana.
Em Um Plano Brilhante, o roubo é só metade. Muito bem colocada na década de 60, a história do golpe na maior empresa de diamantes da Inglaterra mescla-se com a dos dois personagens principais: Laura Quinn, uma rara executiva mulher no ainda machista mundo dos negócios, e Mr. Hobbs, o faxineiro da empresa prestes a se aposentar. Os motivos que levarão os dois a se unirem para realizar o assalto é uma teia bem tecida que, como sempre, só se revela totalmente no final.
No papel de Hobbs, o veterano Michael Caine. Ele brilha em cena, com uma atuação que espanta pela simplicidade que só a experiência é capaz de trazer. Quando contracena com Demi Moore, há o desequilíbrio. Ela já foi uma grande promessa, e teve realmente alguns bons papéis. Mas foi um exemplo de fama que subiu e cegou. Ela se esforça, e chega a fazer boas cenas, mas teve o azar de topar com Caine em ótima forma, e também com Lambert Wilson que mostra uma boa performance. O papel de Lambert, logo após o assalto, acaba substiuindo o de Caine na relação com a executiva Quinn. Essa troca é um dos pontos fracos da história.
Um pouco de surpresa, um pouco de suspense, uma bela fotografia. Um fundo político que não fica muito bem explicado. A história envolve o suficiente para se quebrar a cabeça tentando decifrar o "como" - a grande charada de todos os filmes de assalto - que não é dos mais difíceis. Ao contrário do que o nome original diz, não chega a ser um filme sem falhas, e nem de longe é o melhor de Radford. Mas compensa o ingresso.
Em Um Plano Brilhante, o roubo é só metade. Muito bem colocada na década de 60, a história do golpe na maior empresa de diamantes da Inglaterra mescla-se com a dos dois personagens principais: Laura Quinn, uma rara executiva mulher no ainda machista mundo dos negócios, e Mr. Hobbs, o faxineiro da empresa prestes a se aposentar. Os motivos que levarão os dois a se unirem para realizar o assalto é uma teia bem tecida que, como sempre, só se revela totalmente no final.
No papel de Hobbs, o veterano Michael Caine. Ele brilha em cena, com uma atuação que espanta pela simplicidade que só a experiência é capaz de trazer. Quando contracena com Demi Moore, há o desequilíbrio. Ela já foi uma grande promessa, e teve realmente alguns bons papéis. Mas foi um exemplo de fama que subiu e cegou. Ela se esforça, e chega a fazer boas cenas, mas teve o azar de topar com Caine em ótima forma, e também com Lambert Wilson que mostra uma boa performance. O papel de Lambert, logo após o assalto, acaba substiuindo o de Caine na relação com a executiva Quinn. Essa troca é um dos pontos fracos da história.
Um pouco de surpresa, um pouco de suspense, uma bela fotografia. Um fundo político que não fica muito bem explicado. A história envolve o suficiente para se quebrar a cabeça tentando decifrar o "como" - a grande charada de todos os filmes de assalto - que não é dos mais difíceis. Ao contrário do que o nome original diz, não chega a ser um filme sem falhas, e nem de longe é o melhor de Radford. Mas compensa o ingresso.
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