Em um ano com várias produções saídas dos quadrinhos, Batman - O Cavaleiro das Trevas veio para coroar o bom momento dos heróis no cinema. E é uma coroação com tudo o que se tem direito. Quando Christopher Nolan, então conhecido pelo inovador e excelente Amnésia, foi escalado para comandar a nova aventura do homem-morcego, muitos se perguntaram se m diretor com toques de cinema independente iria se sair bem. Batman Begins foi ótimo, deu nova vida ao personagem - depois do absoluto desastre em que Joel Schumacher o havia transformado. Mas certamente ninguém esperava o que esta nova película nos traria.
Ou esperava, já que o filme foi precedido por uma das melhores campanhar publicitárias já vistas - e não digo apenas de filmes. Com jogos que eram vividos na "vida real", conceitos fortes e aplicação perfeita, a campanha fez com que a procura pelo filme disparasse - obteve o recorde de bilheteria na primeira sessão e também no pimeiro dia de exibição. Não será surpresa se, daqui a dois dias, for também campeão no primeiro final de senama. Mas mesmo com a publicidade atiçando os ânimos dos fãs, seria preciso um filme no mínimo excelente para manter o público na salas. E foi.
As melhores facetas do milionário que luta contra o crime estão na fita, mostradas com uma profundidade e realidade impressionantes. Nolan, como no primeiro filme, optou por poucos cenários construídos, e a Gothan que vemos é estranhamente real. O roteiro foi construído com cuidado, permitindo que um filme de duas horas e meia não seja cansativo - aliás, muitos ficariam tranquilamente mais meia hora na poltrona. Essa é uma das principais diferenças entre este e todos os outros filmes de heróis dos quadrinhos já feito. Mas ainda há outras que devem ser citadas.
Christian Bale, novamente no papel de Waye e Batman, repete também sua performance. Michael Cane, sempre excelente, está ainda melhor como Alfred. Maggie Gylllenhal, como a quase namorada Rachel Dawes, mudou levemente a caracterização da personagem, mas atua à altura dos seus colegas, como também Aaron Eckhart e Gary Oldman. Morgan Freeman, como Caine, é experiente o suficiente para conseguir dar peso ao que quer que faça no cinema. E há Heath Ledger. Sua atuação, macabramente combinada com sua morte precoce, foi muito comentada, mas nada nos prepara para o que vemos na tela. O seu Coringa consegue a façanha de ser, e não me preocupo em exagerar na palavra, definitivo. Definitivo porque supera com facilidade todas as outras caracterizações do vilão, inclusive as dos quadrinhos, a qual completa. Ledger tornou o Coringa o personagem que Jerry Robinson tentou criar nas revistas. Toda a loucura - e também a estranha lucidez - do aqruiinimigo estão lá, combinadas com a postura e impostação vocal que fazer deste o melhor papel que Ledger já fez - o que torna ainda mais triste o fato de ser o último.
Entre as várias opiniões que se pode colher em revistas e na internet, vocês encontrarão coisas como "o melhor filme de herói já feito". Não é exagero. Mesmo muito cedo para dar este palpite, é possível que ele seja o primeiro a concorrer ao Oscar de melhor filme, e quase certo que Ledger seja também indicado postumamente para melhor ator. Mesmo que o fãs dos quadrinhos torçam o nariz para o título - tirado da melhor história do personagem, escrita por Frank Miller, e da qual o único elemento tirado são os imitadores do Batman no início - este é o Batman que sempre esperamos ver no cinema.
Ou esperava, já que o filme foi precedido por uma das melhores campanhar publicitárias já vistas - e não digo apenas de filmes. Com jogos que eram vividos na "vida real", conceitos fortes e aplicação perfeita, a campanha fez com que a procura pelo filme disparasse - obteve o recorde de bilheteria na primeira sessão e também no pimeiro dia de exibição. Não será surpresa se, daqui a dois dias, for também campeão no primeiro final de senama. Mas mesmo com a publicidade atiçando os ânimos dos fãs, seria preciso um filme no mínimo excelente para manter o público na salas. E foi.
As melhores facetas do milionário que luta contra o crime estão na fita, mostradas com uma profundidade e realidade impressionantes. Nolan, como no primeiro filme, optou por poucos cenários construídos, e a Gothan que vemos é estranhamente real. O roteiro foi construído com cuidado, permitindo que um filme de duas horas e meia não seja cansativo - aliás, muitos ficariam tranquilamente mais meia hora na poltrona. Essa é uma das principais diferenças entre este e todos os outros filmes de heróis dos quadrinhos já feito. Mas ainda há outras que devem ser citadas.
Christian Bale, novamente no papel de Waye e Batman, repete também sua performance. Michael Cane, sempre excelente, está ainda melhor como Alfred. Maggie Gylllenhal, como a quase namorada Rachel Dawes, mudou levemente a caracterização da personagem, mas atua à altura dos seus colegas, como também Aaron Eckhart e Gary Oldman. Morgan Freeman, como Caine, é experiente o suficiente para conseguir dar peso ao que quer que faça no cinema. E há Heath Ledger. Sua atuação, macabramente combinada com sua morte precoce, foi muito comentada, mas nada nos prepara para o que vemos na tela. O seu Coringa consegue a façanha de ser, e não me preocupo em exagerar na palavra, definitivo. Definitivo porque supera com facilidade todas as outras caracterizações do vilão, inclusive as dos quadrinhos, a qual completa. Ledger tornou o Coringa o personagem que Jerry Robinson tentou criar nas revistas. Toda a loucura - e também a estranha lucidez - do aqruiinimigo estão lá, combinadas com a postura e impostação vocal que fazer deste o melhor papel que Ledger já fez - o que torna ainda mais triste o fato de ser o último.
Entre as várias opiniões que se pode colher em revistas e na internet, vocês encontrarão coisas como "o melhor filme de herói já feito". Não é exagero. Mesmo muito cedo para dar este palpite, é possível que ele seja o primeiro a concorrer ao Oscar de melhor filme, e quase certo que Ledger seja também indicado postumamente para melhor ator. Mesmo que o fãs dos quadrinhos torçam o nariz para o título - tirado da melhor história do personagem, escrita por Frank Miller, e da qual o único elemento tirado são os imitadores do Batman no início - este é o Batman que sempre esperamos ver no cinema.
Um comentário:
Tiago, vc é o primeiro a dizer algo que eu já vinha comentanto: não só o Ledger merece concorrer aos oscar mas o filme merece e por um motivo simples: é Cinema com C maiúsculo. É um filmaço em todos os sentidos que a sétima arte pode nos proporcionar: atores, direção, roteiro, interpretações, movimentos de câmera, fotografia, música..tudo.
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