Todo e qualquer filme épico feito neste século será comparado a Senhor dos Anéis. Se for uma trilogia, então, nem se fala. Mas nenhum merecerá tanto a comparação quando As Crônicas de Nárnia. O autor deste, C. S. Lewis, era amigo de Tolkien, o criador da Terra Média. Eles palpitavam sobre suas criações, e inclusive brigaram por causa delas. Tolkien foi o responsável por converter Lewis ao catolicismo, mas achava que não deveriam utilizar da literatura para transmitir mensagens católicas. Lewis discordava, e o fez em Nárnia. Aliás, o que mais chama a atenção em Príncipe Caspian é justamente o forte discurso religioso embutido, bem mais explícito que na primeira parte da aventura.
O segundo repete diversos dos ingredientes do primeiro: o diretor, boa parte do elenco, efeitos especiais, etc. Ao contrário de Senhor dos Anéis, não foi feito em seqüência - todos os três filmes da trilogia de Tolkien foram filmados de uma só vez, sem parar - e isso causa uma certa diferença, especialmente na idade dos jovens protagonistas. Na história, passou-se um ano desde a primeira aventura em Nárnia, mas foram três na vida real, anos demais para se esperar quando se trabalha com crianças. Ao mesmo tempo que percebe-se uma evolução na atuação - mesmo que nenhum dos quatro tenha atuado em outro longa entre o primeiro e o segundo - notamos o crescimento em idade deles, especialmente em Georgia Henley, a mais nova. Nada, entretanto, que prejudique muito.
Com a mesma seqüência de um pouco de filosofia cristã e um pouco de ação, é um filme para pré-adolescentes, divertido, e só. Vai sempre sofrer da comparação com Senhor dos Anéis, e vai sempre perder. Ainda assim, é uma produção muito bonita e bem feita, cuidadosa em certos detalhes, com uma história que continua adequadamente a primeira parte, e capaz de fornecer bons minutos de distração.
O segundo repete diversos dos ingredientes do primeiro: o diretor, boa parte do elenco, efeitos especiais, etc. Ao contrário de Senhor dos Anéis, não foi feito em seqüência - todos os três filmes da trilogia de Tolkien foram filmados de uma só vez, sem parar - e isso causa uma certa diferença, especialmente na idade dos jovens protagonistas. Na história, passou-se um ano desde a primeira aventura em Nárnia, mas foram três na vida real, anos demais para se esperar quando se trabalha com crianças. Ao mesmo tempo que percebe-se uma evolução na atuação - mesmo que nenhum dos quatro tenha atuado em outro longa entre o primeiro e o segundo - notamos o crescimento em idade deles, especialmente em Georgia Henley, a mais nova. Nada, entretanto, que prejudique muito.
Com a mesma seqüência de um pouco de filosofia cristã e um pouco de ação, é um filme para pré-adolescentes, divertido, e só. Vai sempre sofrer da comparação com Senhor dos Anéis, e vai sempre perder. Ainda assim, é uma produção muito bonita e bem feita, cuidadosa em certos detalhes, com uma história que continua adequadamente a primeira parte, e capaz de fornecer bons minutos de distração.
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