O primeiro filme moderno do Hulk, lançado em 2003, não foi bem recebido pela crítica e pelo público - especialmente os que não conheciam os quadrinhos. O estilo profundamente cerebral imprimido por Ang Lee, apesar de fazer uma boa correspondência com o a história original, não agradou. Um ponto comum entre as opiniões era o fato de ter pouca ação. A nova versão foi feita sob medida para o mesmo público. Sem romper de vez com o primeiro, mas também sem continuá-lo propriamente dizendo, é mais um dos acertos da Marvel no cinema.
A editora de quadrinhos bancou todo o filme, e parece que é assim que fará com as próximas produções baseadas nos seus comics - e não são poucas. Por incrível que pareça, isso não engessou a história. Pelo contrário. Como sempre, alguns detalhes foram atualizados, e muitas liberdades foram tomadas. Um bom exemplo é a interferência do ator Edward Norton no roteiro - algo que ele faz com frequência, inclusive. Norton mudou bons pedaços do texto de Zak Penn, especialmente os diálogos. Penn foi o responsável pelo roteiro de diversos filmes de heróis da Marvel, e de mais alguns por vir. Ou seja, ele sabe o que faz. O diretor Louis Leterrier, que dirigiu pouco, mas tem no currículo o interessante Cão de Briga, conseguiu tornar o que poderia ser uma salada em uma bela peça.
Não há muito o que dizer de Norton como ator. Um dos - senão o - melhores da sua geração - ele não precisa se eforçar muito para ter uma performance excelente. E realmente não o faz, ainda que algumas cenas tenham um pouco mais de ação do que ele está acostumado. Felizmente, ele está muito bem acompanhado na fita. O veterano William Hurt está ótimo como o General Ross, e Liv Tyler, como sua filha, atua bem, mas um pouco atrás dos seus colegas. Quem também dá um show é Tim Roth, que mesmo baixinho e mirrado consegue dar voz a um muito bem treinado militar.
Com mais ação, um pouco mais de comédia, e ótimas referências ao universo Marvel, o filme caminha muito bem. A cena em que a Dra. Ross joga para Bruce Banner um par de calças roxas, durante a fuga, é de fazer os fãs da nona arte vibrarem. Explicando: nos quadrinhos, essa é a cor das calças de Hulk. E, mais uma vez, vemos que há um direcionamento para o que no futuro será a história da equipe de heróis Os Vingadores - já anunciado para 2011, logo depois do filme do Capitão América.
A editora de quadrinhos bancou todo o filme, e parece que é assim que fará com as próximas produções baseadas nos seus comics - e não são poucas. Por incrível que pareça, isso não engessou a história. Pelo contrário. Como sempre, alguns detalhes foram atualizados, e muitas liberdades foram tomadas. Um bom exemplo é a interferência do ator Edward Norton no roteiro - algo que ele faz com frequência, inclusive. Norton mudou bons pedaços do texto de Zak Penn, especialmente os diálogos. Penn foi o responsável pelo roteiro de diversos filmes de heróis da Marvel, e de mais alguns por vir. Ou seja, ele sabe o que faz. O diretor Louis Leterrier, que dirigiu pouco, mas tem no currículo o interessante Cão de Briga, conseguiu tornar o que poderia ser uma salada em uma bela peça.
Não há muito o que dizer de Norton como ator. Um dos - senão o - melhores da sua geração - ele não precisa se eforçar muito para ter uma performance excelente. E realmente não o faz, ainda que algumas cenas tenham um pouco mais de ação do que ele está acostumado. Felizmente, ele está muito bem acompanhado na fita. O veterano William Hurt está ótimo como o General Ross, e Liv Tyler, como sua filha, atua bem, mas um pouco atrás dos seus colegas. Quem também dá um show é Tim Roth, que mesmo baixinho e mirrado consegue dar voz a um muito bem treinado militar.
Com mais ação, um pouco mais de comédia, e ótimas referências ao universo Marvel, o filme caminha muito bem. A cena em que a Dra. Ross joga para Bruce Banner um par de calças roxas, durante a fuga, é de fazer os fãs da nona arte vibrarem. Explicando: nos quadrinhos, essa é a cor das calças de Hulk. E, mais uma vez, vemos que há um direcionamento para o que no futuro será a história da equipe de heróis Os Vingadores - já anunciado para 2011, logo depois do filme do Capitão América.
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