A morte é um tema bastante pesado para a maioria das pessoas. Quando se faz um filme que fala basicamente das coisas que fazemos antes de morrer, espera-se que seja um drama pesado e fúnebre. Antes de Partir consegue ser, ao mesmo tempo, sensível e profundo, além de muito, muito engraçado. A história de dois homens com câncer que resolver colocar em prática aquelas coisas que sempre dizemos que queremos fazer é até mesmo inspiradora.
A produção foi dirigida por Rob Reiner, um nome que os amantes de cinema mais atentos conhecem bem. Entre seus bons filmes estão Conta Comigo e a melhor comédia romântica de todos os tempos, Harry e Sally. Este coloca-se facilmente entre os melhores do diretor - que na verdade possui bem mais trabalhos como ator em seu currículo. Reiner gosta de diálogos e sabe dirigir bem seus atores. Costuma fazer filmes mais baseados neles - diálogos e atores - que em maquiagens, cenários e efeitos especiais. Apesar de Antes de Partir utilizar cenas em cenários que variam da savana africana ao alto do Himalaia, passando pela Índia, são aqueles dois pontos que mais merecem atenção.
Para estrelar o filme não poderia haver escolha melhor. Jack Nicholson e Morgan Freeman formam a dupla perfeita do milionário e do mecânico que se conhecem dividindo o quarto do hospital, e ouvem quando lhes sobra de vida. Desnecessário dizer que ambos são excelentes, e fazem da sua vasta experiência um dos pontos altos do filme. A mistura do humor sarcástico de Nicholson com a suavidade de Freeman, combinados ainda com o timbre grave das vozes dos dois, tornam seus diálogos especialmente saborosos.
Antes de Partir é bonito e divertido. Um exemplo de que um bom trabalho cinematográfico, mesmo em Hollywood, e mesmo no lado não alternativo, não precisa apelar para nada além de um bom roteiro. É daqueles filmes que devem ser revisitados de tempos em tempos, para que sempre descubramos algo novo em nós. É também um filme essencial para os muitos que temem a morte, e acham que é impossível fazer uma comédia que a tenha como tema.
A produção foi dirigida por Rob Reiner, um nome que os amantes de cinema mais atentos conhecem bem. Entre seus bons filmes estão Conta Comigo e a melhor comédia romântica de todos os tempos, Harry e Sally. Este coloca-se facilmente entre os melhores do diretor - que na verdade possui bem mais trabalhos como ator em seu currículo. Reiner gosta de diálogos e sabe dirigir bem seus atores. Costuma fazer filmes mais baseados neles - diálogos e atores - que em maquiagens, cenários e efeitos especiais. Apesar de Antes de Partir utilizar cenas em cenários que variam da savana africana ao alto do Himalaia, passando pela Índia, são aqueles dois pontos que mais merecem atenção.
Para estrelar o filme não poderia haver escolha melhor. Jack Nicholson e Morgan Freeman formam a dupla perfeita do milionário e do mecânico que se conhecem dividindo o quarto do hospital, e ouvem quando lhes sobra de vida. Desnecessário dizer que ambos são excelentes, e fazem da sua vasta experiência um dos pontos altos do filme. A mistura do humor sarcástico de Nicholson com a suavidade de Freeman, combinados ainda com o timbre grave das vozes dos dois, tornam seus diálogos especialmente saborosos.
Antes de Partir é bonito e divertido. Um exemplo de que um bom trabalho cinematográfico, mesmo em Hollywood, e mesmo no lado não alternativo, não precisa apelar para nada além de um bom roteiro. É daqueles filmes que devem ser revisitados de tempos em tempos, para que sempre descubramos algo novo em nós. É também um filme essencial para os muitos que temem a morte, e acham que é impossível fazer uma comédia que a tenha como tema.
2 comentários:
minha expectativa era alta e me decepcionei, mas as atuações dos gdes atores que se surpreende e, é o que vale!
Muito bom filme!
Mostra como somos pequenos, que "daqui" não levamos nada e o que importa é o que deixamos!
9,0!
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